quarta-feira

Entregue um milhão de computadores


O Primeiro-Ministro presidiu, num centro de formação das Novas Oportunidades, em Lisboa, a 27 de Julho, à entrega do computador 1 milhão no âmbito dos programas de acesso a computadores e internet de banda larga. Os programas e.escola. e.oportunidades, e.professor e e.escolinha iniciaram-se em Junho de 2007.

José Sócrates sublinhou que sem a intervenção do Estado e sem a concertação com os operadores de telecomunicações teria sido impossível distribuir computadores a um milhão de portugueses em dois anos. «Este programa significou que em muitas casas o computador entrou dez anos antes do que entraria se o Estado não se tivesse envolvido», sublinhou.

«Muitas vezes entregaram-se mais de 40 mil computadores por semana. Ao longo destes últimos dois anos, em media, foram distribuídos cerca de dois mil computadores por dia. Ao contrário de outros programas, este teve sucesso porque o Estado se envolveu nesta ambição com os operadores. Houve uma concertação estratégica», referiu o Chefe do Governo.

O PM afirmou ainda: «dois anos depois, temos o orgulho de dizer que Portugal é o primeiro país do mundo onde todas as crianças que frequentam o primeiro ciclo do Ensino Básico têm acesso ao computador». Este acesso é «um factor de igualdade de oportunidades»: «se todos tiverem acesso às tecnologias de informação, significa que estamos a modernizar o País sem deixar ninguém para trás», acrescentou.

PSD é mais despesista que PS, diz estudo


O PSD é mais despesista do que o PS, segundo um estudo do professor Ricardo Reis. Os governos de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes foram os que mais contribuíram para o aumento da despesa do Estado.

Há nove anos Cavaco Silva referia-se às despesas do Estado como o «monstro incontrolável» que não pára de crescer.

Um estudo hoje publicado no jornal i da autoria de um professor da Universidade de Columbia tenta saber quem foram os mais gastadores.

O Estado português consome hoje mais do dobro do que consumia há 23 anos e pelas contas do professor Ricardo Reis foram os governos de Durão Barroso e de Santana Lopes os mais despesistas.

Leiam os meus lábios não vou subir os impostos. A História demonstra que a promessa é sempre levada pelo vento. Este ensaio prova isso: sempre que sobe a despesa pública, o governo, qualquer um, compensa com aumento da carga fiscal.

O ensaio de Ricardo Reis, que o jornal i destaca na edição desta manhã, também desmistifica preconceitos.
Doutorado em Economia pela Universidade de Harvard, Ricardo Reis fez a média do consumo do Estado dos últimos 24 anos.

Durão Barroso e Santana Lopes foram os mais despesistas. Pode argumentar-se que assim foi devido aos compromissos de Guterres, mas o aumento acontece sobretudo no final de mandato com Bagão Félix na pasta das Finanças.

Ricardo Reis, professor em Macroeconomia na Universidade nova-iorquina de Columbia ressalva que não se devem tirar conclusões demasiado fortes, mas as médias dão pistas e dão que pensar.

Resumindo em frases soltas estando o PSD à direita devíamos esperar uma menor intervenção do Estado e uma menor despesa, o que surpreende nos números é que o contributo do PSD para o monstro da despesa pública é quase o dobro do do PS.

Na análise dos últimos governos, desde a maioria absoluta de Cavaco, se for colocado de lado o esforço para combater a crise no primeiro trimestre deste ano, são os ministros socialistas Campos e Cunha e Teixeira dos Santos os únicos a conseguir reduzir o tamanho do monstro.

Outros dados do estudo: as maiorias absolutas gastam menos do que os governos minoritários. A explicação possível é de que os minoritários cedem a mais interesses e têm menos poder para com a Administração Pública.

António Pinto Rodrigues - TSF (28/07/2009)

segunda-feira

PARA QUE TODOS SAIBAM COM O QUE CONTAM (1)


Tentaremos divulgar regularmente elementos que importa que toda a população conheça, para poder fazer acertadamente as suas apreciações e escolhas próximas.
É que vamos entrar num período de esclarecimento e numa fase de grande responsabilidade de todos os que gostam das suas terras e têm a condição comum de ser naturais e residentes no concelho de Nisa. O futuro do nosso concelho joga-se (e de que maneira!) naquilo que o povo determinar com o seu voto em 11 de Outubro próximo, ao eleger os novos eleitos locais.
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Nesta rubrica desvendaremos particularidades e facetas de gente com responsabilidade nas autarquias de Nisa e que nos parece útil ser do conhecimento dos municipes em geral. Todos têm o direito a saber o que muitas vezes só fica no conhecimento de uns poucos.
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A eng.ª MGabriela, embora por vezes queira iludir isso, já faz parte da Câmara Municipal desde 1998, quase uma dúzia de anos! Mesmo antes de ser presidente exerceu responsabilidades e conduziu projectos de que não pode agora, em balanço, dizer que eram de «outros».

Já então provocou muitos estragos . . .

LOGO NO PRIMEIRA REUNIÃO DE TRABALHO INFORMAL COM OS SEUS PARES RECÉM-ELEITOS, AO EXPRESSAR A SUA OPINIÃO SOBRE O QUE ACHAVA DOS PROJECTOS EM ANDAMENTO NO MUNICÍPIO, OPÔS-SE FRONTAL E CEGAMENTE AO QUE SE QUERIA REALIZAR NAS TERMAS DE NISA. «ISSO TEM ALGUM INTERESSE PARA O CONCELHO E A REGIÃO?» - disse. Tal qual.

A então vereadora e agora «pc» não o fez por menos...

No próximo escrito desta nova rubrica lembramos o que, sobre a mesmíssima matéria, trazia o jornal «Avante» em 2008. ..
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Dinis de Sá

quinta-feira

Parque de Feiras da Zona de Actividades??? Onde está?


De 31 de Julho a 4 de Agosto vai decorrer a NISARTES – Feira Internacional de Artes Tradicionais – NISA´2009

A NISARTES realiza-se no Parque de Feiras da Zona de Actividades Económicas de Nisa, numa área de 21 000 m2, 9000 dos quais em zona coberta. A feira integra uma área com cerca de 200 stands de exposição venda e artesanato e de produtos agro alimentares tradicionais (queijo, mel, bolos, doçaria…)

Na área de gastronomia existirão tasquinhas e restaurantes que servirão pratos da gastronomia tradicional de várias regiões e bebidas e petiscos variados.

Ao longo dos cinco dias da NISARTES decorrerá um programa de animação musical com um apelativo cartaz que integra artistas de grupos de primeira linha no panorama Nacional e de projecção Internacional…

Na NISARTES actuarão igualmente agrupamentos musicais, folclóricos e etnográficos do concelho de Nisa.

O artesanato constitui a atracção central da Feira. Os artesãos de Nisa participam com as suas múltiplas expressões – Olaria Pedrada, Bordados, Aplicações em Feltro, Alinhavados, Rendas de Bilros, Trabalhos em Madeira e Cortiça. O artesanato de Nisa é reconhecido pelas suas características únicas, pela sua beleza e genuinidade, está representado nas colecções do Museu do Traje. Do Museu de Arte Popular, do Museu Nacional de Etnografia e outros.

A gastronomia tradicional de Nisa e da região é outra das atracções da Feira. Existirão “tasquinhas” da responsabilidade de colectividades locais e restaurantes da região que apresentarão ementas com pratos tradicionais, petiscos, doces, o indispensável queijo de Nisa e vinhos da região. O sabores da tradição serão proporcionados por pitéus com base nas carnes de porco e borrego e no peixe dos rios Tejo e Sever.

Para as cinco noites da feira existe um programa de animação. Em vários palcos decorrerão espectáculos musicais diversificados, que abrangem a música popular, o rock, o folclore, o fado, a música tradicional. Está desde já confirmada a realização de concertos e espectáculos com alguns dos mais significativos artistas e grupos, designadamente: João Pedro Pais, Alcoolémia, Ana Moura, Neguinho da Beija Flor, Orishas, Rita Redshoes, José Cid, Makongo, Patrice, e Diapasão. No final dos espectáculos a animação continua pela madrugada dentro com animação a cargo de consagrados DJs.

In http://www.radioportalegre.pt/

Parque de Feiras da Zona de Actividades??? Onde está? Será que a actual presidente da Câmara Municipal de Nisa pensa que o Povo anda todo amnésico? Pensa que as pessoas já se esqueceram que esse pseudo Parque de Feiras foi prometido pela própria o ano passado, em cima do palco, quando fazia mais um show-off dos habituais (os assobios foram de alegria)?

Este "Parque de Feiras" mais não é do que parte do terreno do Sport Nisa e Benfica em terra batida (tal como o piso do próprio campo de futebol), "emprestado" à Câmara Municipal por protocolo.

terça-feira

Qualidade de vida nos concelhos portugueses

Cinfães é o concelho com pior qualidade de vida em Portugal Continental. É a conclusão de um estudo do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior.

Segundo Pires Manso, professor catedrático da UBI e coordenador do trabalho no Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da UBI, "de uma forma geral não há grandes mudanças e o índice continua a mostrar um país a duas velocidades".
"Os municípios do litoral destacam-se nos 20 primeiros e nos últimos lugares predominam os municípios do interior norte e alentejano", sublinhou.

Lisboa e Albufeira mantêm a melhor qualidade de vida, seguidos de Oeiras.

"Este índice reflecte a realidade do país", recorrendo a meia centena de variáveis de 15 áreas como equipamentos (de comunicação, culturais ou outros), educação, ambiente ou dinamismo económico, entre outros.
O trabalho conclui que "existem apenas poucas áreas em que a situação se apresenta positiva. Apesar da existência de algumas em que a situação é neutra, a maioria revela uma situação deficitária de grande parte dos concelhos portugueses".

"Em termos gerais, não se pode considerar animador o cenário do país em termos de desenvolvimento económico e social ou de qualidade de vida no sentido mais amplo", destaca.

A edição de 2009 do índice foi feita com base no anuário de 2006 do Instituto Nacional de Estatística, "o mais recente disponível", enquanto a edição divulgada no último ano tinha por base o anuário de 2004.

Entre os vinte primeiros lugares há cinco novos municípios: Alcochete, Alpiarça, Constância, Crato e Évora. Caem Amadora, Marinha Grande, Sintra, Vila Franca de Xira e Vila Real de Santo António.

No fundo da tabela, houve maiores movimentações. Dos 20 últimos do estudo anterior, só quatro se mantêm no grupo em 2009: Alcoutim, Cinfães, Resende e Vinhais.

Houve ainda cerca de uma dezena de oscilações que rondam as cem posições, para as quais Pires Manso não tem explicação.
"Subir oito ou 10 lugares parece-me normal, mas há outras em que, se pensarmos um pouco, não vemos razões para serem tão grandes".
"Não consigo encontrar explicação. Nós trabalhamos com os dados do INE. Pode às vezes ter havido o preenchimento de inquéritos com menos seriedade", refere.

Seja como for segundo Pires Manso, "nunca se fez um estudo em Portugal com tanta variável como nós utilizamos neste. É um trabalho fiável", garante.

Questionado pela Agência Lusa sobre a oportunidade da actualização do índice com eleições autárquicas à porta, Pires Manso acredita que "é o momento ideal. A minha expectativa é que isto suscite o debate".
"Estamos a dar um contributo para que o país se conheça melhor e as pessoas possam debater", concluiu.

Segundo o investigador, o estudo não abrange a Madeira e Açores, "porque não estão publicados os mesmos dados que existem para todos os outros municípios".

Lusa
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Quanto ao distrito, salientamos o facto do concelho vizinho do Crato se encontrar no 19.º lugar do Ranking (estando anteriormente no 207.º lugar), isto é, nos 20 primeiros do país, seguido de Portalegre no 24.º lugar e de Campo Maior no 32.º lugar.
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O concelho de Nisa encontra-se no 155.º lugar.

domingo

Análise sobre a Assembleia Municipal Extraordinária de 17 de Julho de 2009

Declaração de Voto
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Perante as questões colocadas pelos membros da Assembleia Municipal, mais uma vez, a actual presidente da Câmara Municipal de Nisa não foi esclarecedora, ficando a parca informação prestada limitada como tal.
Os motivos para a urgência da marcação desta reunião, obrigando a uma Assembleia Municipal Extraordinária; a não presença do presidente do Conselho de Administração da TERNISA, E.M.; o não esclarecimento sobre a situação actual da TERNISA, E.M., visto estar em vigor um contrato associado unicamente ao antigo balneário; a não informação da situação actual dos serviços da TERNISA, E.M., uma vez ter terminado o período experimental, por palavras da actual presidente da Câmara Municipal; um período de 20 anos de contrato completamente despropositado, não estando concluído ou sido apresentado estudo de viabilidade sobre a TERNISA, E.M., nem dados concretos quanto ao valor da renda a pagar, entre outras situações, levam-nos a votar contra esta proposta.
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Os Deputados Municipais,
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Marco Oliveira, Adelino Temudo
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Mais informamos que relativamente a este ponto (Ponto Nº 1 - Funcionamento do novo Complexo Termal da Fadagosa de Nisa – Minuta do Contrato de Gestão, a celebrar entre o Município de Nisa e a “Ternisa, E.M.”), e por informação da actual presidente da Câmara Municipal, os juristas que participaram da elaboração da minuta do contrato informaram a própria que tal assunto não teria que ser remetido à Assembleia Municipal, nem votado. Por opção da própria, o assunto foi debatido e votado. A recomendação jurídica ficou de fora ...
Relativamente ao ponto n.º 2 (Projecto de revisão dos Estatutos da “Ternisa, E.M.”), diz a Lei n.º 53-F/2006 de 29 de Dezembro, no seu artigo 48.º, n.º 1, que "no prazo máximo de dois anos a contar da data da publicação, as empresas municipais e intermunicipais já constituídas devem adequar os seus estatutos ao disposto na presente lei.". O executivo desta Câmara Municipal, com maioria absoluta, só passados 2 anos e meio teve "oportunidade" para tratar deste assunto (a 3 meses das eleições autárquicas).
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Mais um reflexo do que foi esta Assembleia Municipal de Nisa durante este mandato ... actas ao dispor de todos os cidadãos.

terça-feira

Cartazes


Descubra a ilegalidade que se encontra nesta fotografia ...
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Recebemos de um autor devidamente identificado o seguinte texto:
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MARIA GABRIELA ZANGADA COM TODOS
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Ao procurar impor a sua «autoridade» proinbindo o PS de colocar livremente a sua propaganda eleitoral a «P.C.» de Nisa coloca-se ,sem surpresa para quem a conhece ao nivel de autarcas da direita que têm atacado a liberdade de propaganda , curiosamente mandando retirar prioritariamente os cartazes daqueles , que genuinamente comunistas , sabém aí ,melhor que ninguém , o que significa a restrição à liberdade de acção politica.
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Mas não é apenas com a liberdade de expressão e propaganda que a engª Maria se zanga. Ela zanga -se com tudo e com todos.
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Primeiro zangou -se com o anterior Presidente da Câmara.
Zangou-se ràpidamente com alguns altos funcionários ,colocando-os na prateleira.
Zangou-se com o Presidente da Assembleia Municipal , actuando como se fosse a dona e senhora durante as reuniões deste órgão autárquico ,roçando muitas vezes a malcriadeza , ao dirigir -e quer aos deputados quer ao próprio presiente da assembleia.
Zangou-se com o Comandante dos Bombeiros exigindo a sua demissão como se fosse inspectora da protecção civil-
Zangou-se com o vice-presidente da câmara ,sem explicar a ninguém porque é que o demitia das suas funções.
Zangou-se com Presidentes da Junta , chegando ao ponto , nunca visto mesmo antes do 25 de Abril de embargar uma obra de grande interesse público e que estava a ser construida pela freguesia.
Zangou -se com associaçoes ,tratando umas como filhos outras como enteados.
Zangou-se com trabalhadores dedicados e humildes , lançando processos disciplinares sem critério e pondo alguns na rua no momento da morte de familiares muito queridos , em acção profundamente desumana.
Zangou-se com os princípios da legalidade , cometendo constantes irregularidades . muitas ilegalidades e (gravíssimo ,nunca constando no municipio desde o 25 de Abril) casos de corrupçao que correm nos tribunais.
Zangou-se com os princípios da transparência , recusando documentação pedida por municipes e pura e simplesmrnte não dando qualquer resposta a abaixo-assinados da população , mesmo quando eram subscritos por centenas de pessoas.
Zangada com a comunicação social .não sabendo conviver com a crítica (mesmo suave) , pondo em tribunal munícipes que emitiam a sua opinião nos jornais ,contribuindo para acabar com o jornal livre e independente que se publicava em Nisa. Só este ano já apoiou mais em publicidade jornais de fora do concelho do que o jornal da terra desde que é presidente da câmara. E agora promove uma edição fantoche de um novo «Jornal de Nisa » , numa atitude nunca vista ao nivel de um município democrático. É uma atitude em tudo parecida à de Alberto João no apoio e contole ante os jornais da Madeira.
Zangada com os emigrantes , liquidando pura e simplesmente a geminação que unia famílias residentes em França e os familiares e amigos que por cá ficaram.
Zangada com os princípios da boa gestão ,metendo na câmara sem qualquer concurso gente a receber balúrdios de dinheiro , que entraram e sairam muito ràpidamente sem se perceber verdadeiramente o que fizeram de ùtil.
Zangada com os princìpios do nrigor , ao anunciar jà por cinco vezes uma data de abertura para as termas. Um engano (?) nunca visto!
Zangada com a terra e os da terra , ao admitir para funções de maior responsabilidade ,em geral, apenas gente de fora do nosso concelho!
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Dinis de Sá

quinta-feira

Assembleia Municipal Extraordinária de 17 de Julho de 2009

Com início às 15H00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Nisa e com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

Ponto Nº 1 - Funcionamento do novo Complexo Termal da Fadagosa de Nisa – Minuta do Contrato de Gestão, a celebrar entre o Município de Nisa e a “Ternisa, E.M.”
Ponto Nº 2 - Projecto de revisão dos Estatutos da “Ternisa, E.M.”

quarta-feira

Portugal em 20.º lugar na recepção de turistas ... Alguém os viu?


Portugal ocupa a 20ª posição no ranking das chegadas de turistas internacionais publicado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), que lhe atribui essa posição em 2008 com base nos dados de 2007 por não haver estatísticas portuguesas das entradas de estrangeiros. A posição de Portugal baseia-se em 12,3 milhões de turistas estrangeiros recebidos em 2007. Para Portugal, a OMT indica crescimentos de 6,3% em 2006 e 9,2% em 2007.

A última publicação pelo INE do Movimento de Pessoas nas Fronteiras é de 28 de Março de 2008 e reportava-se ao ano de 2007, para o qual indicava que Portugal recebeu 12,32 milhões de turistas (que permanecem pelo menos uma noite no destino) e 11,411 milhões de excursionistas (que chegam e partem no mesmo dia).O ranking da OMT é liderado pela França, com 79,3 milhões de chegadas de turistas estrangeiros, seguida dos Estados Unidos, com 58 milhões, que assim remeteu Espanha para a 3ª posição, com 57,3 milhões.A 4ª posição é ocupada pela China, com 53 milhões, e a Itália está na 5ª, com 42,7 milhões.A completar o Top10 dos destinos turísticos mundiais em número de turistas estrangeiros estão o Reino Unido, com 30,2 milhões, a Ucrânia, com 25,4 milhões, a Turquia, com 25 milhões, a Alemanha, com 24,9 milhões, e o México, com 22,6 milhões.Entre estes dez maiores receptores de turistas, França, Espanha, China, Itália e Reino Unido registaram decréscimos face a 2007, respectivamente de 3,2%, 2,3%, 3,1%, 2,1% e 2,2%.Entre os que tiveram crescimentos, destacam-se a Turquia, com um aumento de 12,3%, a Ucrânia, com +9,8%, e o México, com +5,9%.Os Estados Unidos tiveram um aumento de 3,6%, e a Alemanha teve +1,9%, situando-se, assim, na média mundial.As estimativas da OMT indicam que no ano passado as chegadas de turistas internacionais aumentaram 1,9%, para 922 milhões, o que representa um arrefecimento face a 2006 e 2007, para os quais a agências das Nações Unidas para o Turismo indica crescimentos homólogos de 6% e 6,1%, respectivamente.À frente de Portugal, no ranking publicado pela OMT estão ainda a Malásia, com 22,1 milhões de turistas, Áustria, com 21,9 milhões, Federação Russa, com 19,9 milhões em 2005, Hong Kong, com 17,3 milhões, Canadá, com 17,1 milhões, Grécia, com 17,5 milhões em 2007, Arábia Saudita, com 14,8 milhões, Tailândia, com 14,6 milhões, e Polónia, com 13 milhões.

Imaginem quem vai dançar o Samba ...


O cantor e compositor brasileiro Neguinho da Beija-Flor estará em Portugal no final deste mês, para dois concertos em nome próprio.

Intérprete oficial da Escola de Dança Beija-Flor – onde está desde 1975 – e conhecido, por território europeu, como o “Rei do Samba”, Neguinho sobe ao palco do Teatro Sá da Bandeira, no Porto, a 31 de Julho, pelas 22h00.

No dia seguinte, o músico desloca-se a Nisa, para um segundo concerto em solo nacional, igualmente inserido na digressão europeia que, entre 25 de Julho e 16 de Agosto, o levará a países como Bélgica, Suiça, Reino Unido e Itália.

Porto e Nisa???!!! No sentido de contrariar o despesismo que tem vindo a vingar, nomeadamente de há 7 anos a esta parte, sem trazer nada de novo e que seja relevante para o concelho, e até porque o senhor Neguinho vem do Brasil a Portugal para actuar só no Porto e em Nisa, o que com certeza não deve ser nada barato, quem gere a Câmara de Nisa deveria ter optado por outra alternativa.
Aproveitando os passeios à Foz do Rio Douro que a actual presidente da Câmara anda a promover por todas as freguesias do concelho, qual Foz do Rio Douro existente há não sei quantos séculos só descoberta a 3 meses das eleições autárquicas, tal poderia ser alargado a pessoas com idade inferior a 60 anos, e os "interessados" nesses cruzeiros poderiam ver o senhor Neguinho já no final da viagem, no Porto. Dessa forma seria só o gasto do autocarro da Câmara, a expensas da própria Câmara claro está, mas que com um gesto de boa vontade acabaria por pagar também os 3,15 € do cruzeiro e com certeza os 14,00 € do almoço n"O Bacalhoeiro", depois de uma prova de Ruby da Offley. Poupava-se assim o "transporte" do senhor Neguinho ...

Sobre o "outro" Jornal de Nisa: "A velha era da propaganda eleitoral"

Um “novo” jornal surgiu em Nisa, retomando o título do quinzenário que foi publicado durante quase 11 anos e ao longo de 265 edições.As explicações para o reaparecimento do jornal - cujo título foi adquirido por 15 mil euros pela ADN/Câmara de Nisa – surgem, no primeiro número, nas palavras de Gabriela Tsukamoto, presidente da autarquia , de uma forma que não convencem ninguém e atestam, aliás, a dependência do jornal em relação à Câmara.

Diz a senhora Tsukamoto que “ a ADN adquiriu a propriedade do Jornal de Nisa, porque se corria o risco de o jornal ser comprado por alguém de Portalegre, o título em si, e o concelho perder esse título”.São autênticas “lágrimas de crocodilo”, desde logo porque o título do jornal não pertencia a pessoa ou entidade do concelho de Nisa e quem o detinha era, justamente, uma empresa de Portalegre, a Publiarvis.

O que fez correr Gabriela Tsukamoto e a “sua” extensão ADN, de que é, igualmente presidente, com poderes “leoninos”, não foi a possibilidade de o título ser comprado “por alguém de Portalegre”, mas, sim, o “perigo” de que o jornal, em ano de eleições autárquicas, retomasse a publicação e mantivesse a sua linha editorial regionalista e independente, sem medo de afrontar a Câmara e as suas extensões políticas, denunciando as situações menos claras protagonizadas pela autarquia e continuando a dar viva voz aos munícipes do concelho sobre os problemas com que são confrontados diariamente, muitos deles oriundos da própria autarquia.

A “nova era” da informação local, como apregoa o jornal da Câmara de Nisa, no primeiro número, mais não é do que uma “era”, já velha, gasta e com barbas, de aproveitamento de um órgão de imprensa escrita para fins eleitorais e propagandísticos, em ano de eleições, ainda por cima, pago com o dinheiro dos contribuintes e dos munícipes do concelho e feito, quase exclusivamente, por funcionários camarários.

A Câmara de Nisa tem direito a ter um jornal, a ter “agendas culturais” que de pouco ou nada servem, a não ser como sorvedouros de dinheiros públicos, tal a “pobreza franciscana” existente nesta área, ou mesmo “boletins municipais”, nos quais apenas a presidente tem direito a opinar nos editoriais e a discriminar os munícipes do concelho, dividindo-os em “velhos do Restelo” (os “maus”, que criticam as obras na Praça da República, os elefantes brancos como o da Barragem do Fratel ou os crimes ambientais cometidos no concelho) e os apoiantes da ordem estabelecida (os “bons”, atentos, silenciosos e reverentes).Eu próprio recebo, semanalmente, muitos “boletins municipais” vindos de diversas Câmaras e Juntas de Freguesias do país, alguns bem feitos, tanto do ponto de vista gráfico, como até, de conteúdo. São todos gratuitos e se, nalguns, a profusão de fotos dos presidentes de Câmara chegam a enjoar, noutros, há a preocupação de um relativo bom senso naquilo que divulgam das actividades das respectivas autarquias.

O que nenhum “boletim municipal” faz é enganar os destinatários, os leitores. Quem os recebe e lê sabe que está perante propaganda, divulgação, de obra feita ou por fazer, estudos e projectos da autarquia. Lê-os e analisa-os nessa perspectiva. Não lhe dão “gato por lebre”, aliás, alguns boletins (tais como os jornais) permitem num dado momento (após meses, anos ou décadas) confrontar as promessas e realidades.

O Jornal de Nisa, não o da Câmara de Nisa, num espaço temporal de mais de dez anos, permite, também, analisar, agora, os discursos de muitos políticos, as tomadas de posição no órgão camarário e até, imagine-se, algumas ilegalidades cometidas por alguns vereadores e que resultaram em prejuízo, moral e financeiro, para a autarquia.No “novo” jornal e na “nova era” da propaganda Tsucamónia, não haverá “guerras das esplanadas”, “bronca nos combustíveis”, Etars a deitar os esgotos directamente para o Sôr ou o Figueiró, nem crimes de lesa património.

Tão pouco se falará nas vias de comunicação por concluir, no estado lastimável e vergonhoso da Rua da Póvoa, no Duque ou no estado deplorável e de abandono a que chegou o Centro Histórico de Nisa.Não se percebe, por isso, tamanha obsessão da Câmara por um título de jornal “maldito”, a quem a autarquia sonegou apoios e publicidade institucional, na vã tentativa de o amordaçar ou de o converter na “voz do dono”, que, agora, acabou por criar e pago por todos nós, munícipes do concelho.

A senhora Tsukamoto está, porém, esquecida de uma coisa: nem todos os Nisenses vivem na Zombielândia. Muitos ainda têm memória, consciência cívica, social e política, para não deixarem que esta terra regrida ainda mais do que já regrediu, em nome de uma “mudança” que nada lhe acrescentou de positivo, a não ser, o endividamento e a implantação de alguns projectos megalómanos.

Mário Mendes

Assembleia Municipal Ordinária de 26 de Junho de 2009

Com início às 15H00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Nisa, e com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

1. Período de antes da ordem do dia
. Assuntos para conhecimento
. Informações dos Eleitos
2. Informação sobre a actividade municipal e situação financeira (alínea e) do nº 1 do Artº 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro)
3. Acta Nº 2/2009, da Sessão Ordinária de Fevereiro/2009 (27/02/2009)
4. Acta Nº 3/2009, da Sessão Ordinária de Abril/2009 (24/04/2009)
5. Transferências Financeiras para o Município de Nisa, no âmbito do FEF
6. Continuidade do contrato de seguros existente entre o Município de Nisa e a Fidelidade-Mundial, S.A.
7. Intervenção de munícipes