segunda-feira

Intervenção da candidata do PS à Câmara de Nisa, Idalina Trindade, e a Concelhia de Nisa na Convenção Nacional Autárquica em Lisboa

Manifesto Autárquico do Partido Socialista, saído da Convenção Nacional Autárquica do PS


Os autarcas socialistas vão propor ao país, nas eleições de 29 de setembro, um "novo contrato social de governo local", tendo como primeira prioridade as políticas de sustentabilidade económica e a criação de emprego.
 
Estes são os objetivos centrais que constam do manifesto político que sairá da Convenção Nacional do PS, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, que será ao fim da tarde de hoje encerrada com um discurso do secretário-geral, António José Seguro.
 
"É urgente adotar uma nova abordagem no pressuposto de um novo contrato de governação local com instrumentos e ferramentas atuais que permitam agir como braço das comunidades locais, não apenas numa lógica de prestação de serviços ou agente estratégico, mas para fornecer o palco para um diálogo permanente entre os cidadãos", refere o manifesto, documento que pretende assumir-se como uma base de princípios comuns a todos os autarcas socialistas.
 
Para o próximo ciclo autárquico, os autarcas do PS definem como principais objetivos a promoção da sustentabilidade económica e da empregabilidade local, o fomento das redes de conhecimento, de qualificação e de conetividade territoriais, aposta nas novas tecnologias e um pacto com comunidades solidárias e empreendedoras.
 
Outras metas dos autarcas socialistas são "a garantia de serviços de proximidade" e a "construção de novas escalas de partilha de decisão".
 
"Os autarcas são hoje cada vez mais a figura dos empresários públicos", visando "a procura de sustentabilidade das suas organizações e territórios e a dinamização de projetos", lê-se no documento.
 
Sobre a situação atual do país, o manifesto dos autarcas do PS salienta que o momento "é de fortes restrições orçamentais, de liberalização dos mercados e de privatização dos serviços públicos, o que cria maiores dificuldades ao contrato social com os cidadãos; à sua participação nas causas comuns e aos seus comprometimentos".
 
No manifesto há também uma referência à importância de os autarcas do PS defenderem os valores éticos e combaterem a corrupção, "manifeste-se ela da forma como se manifestar".
 
Leia aqui o Manifesto:

Partido Socialista unido elege Secretariado Nacional e Comissão Politica


Realizou hoje em Setúbal a Comissão Nacional do Partido Socialista para eleger a Comissão Politica Nacional e o Secretariado Nacional do Partido Socialista. Ambas as Lista contaram com um forte e alargado apoio dos comissários nacionais.
 
O Secretariado Nacional do PS, o órgão de direção partidária, que tem como principais novidades a inclusão de Francisco Assis, Idália Serrão, João Proença e Jorge Lacão, teve 91% de aprovações, percentagem que correspondeu a 193 votos favoráveis e 19 brancos.
 
Vão continuar a fazer parte do Secretariado Nacional do PS Alberto Martins,  Eurico Brilhante Dias, Jamila Madeira, João Assunção Ribeiro (porta-voz),  Maria Amélia Antunes, Miguel Laranjeiro e Rui Solheiro.
 
São adjuntos do Secretariado Nacional do PS Álvaro Beleza, António Galamba, João Serrano, Joaquim Raposo,Jorge Seguro Sanches, Sónia Sanfona e Susana Amador.
 
A lista para a Comissão Política Nacional do PS, que tem 65 efetivos e que é encabeçada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, foi aprovada com 89%, percentagem correspondente a 188 votos a favor e a 24 brancos.
 
Foram também eleitos os diretor das duas publicações oficiais do PS.
 
Luís Pita Ameixa, deputado e coordenador do PS na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, foi reeleito diretor da revista "Portugal Socialista" com 96% dos votos.
 
O dirigente e candidato do PS à presidência da Câmara de Oeiras, Marcos Sá, foi por sua vez reeleito diretor do jornal "Ação Socialista" com 93% dos votos.