Mais uma vez o tema da crise. É que ela está aí e não escolheu só as famílias das classes sociais mais baixas, nem só um determinado sector da actividade empresarial. A crise é transversal, sendo que, obviamente, algumas famílias a sentem de forma mais dura e violenta.
As medidas do governo, assim como as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias, o banco alimentar contra a fome e as autarquias têm revelado um papel activo para minimizar os efeitos da crise.
Em concreto nas autarquias existe um terreno muito vasto de medidas que podem ser tomadas e muitos municípios o têm feito, anunciando pacotes anti-crise.
No que se refere a medidas de apoio às empresas, muitas Câmaras Municipais optam por reduzir a derrama e outros impostos municipais como o IMI, e ainda outras taxas, como a de publicidade, abdicando assim de parte substancial da sua receita.
No que se refere aos cidadãos, o leque de ajudas é ainda mais amplo.
Em Évora, por exemplo, que é aqui ao lado, optaram por congelar as rendas das habitações sociais para os mais desfavorecidos. Outras autarquias criaram fundos para ajudar as famílias em dificuldades a pagar a renda de casa. Outras ajudam nos juros do Crédito à Habitação.
As taxas e licenças para as obras de melhoria ou recuperação das habitações foram outro campo em que as autarquias decidiram ajudar, reduzindo ou mesmo isentando famílias de as pagarem. Há quem tenha criado fundos para ajudar nestas intervenções e até quem tenha reunido uma equipa municipal para fazer estes trabalhos.
Outras taxas municipais, como a água, esgotos, tratamento de resíduos urbanos, são também reduzidas e suspensas para alguns, outros municípios reduzem ainda impostos como o IMI e o IRS.
Na saúde, muitas câmaras municipais comparticipam medicamentos, pagam a vacina da gripe, sobretudo a idosos, ajudam em tratamentos e consultas, nomeadamente facilitando os transportes.
Nos transportes, muitas câmaras optaram por comparticipar passes sociais ou congelar preços dos transportes.
Na educação, as ajudas às famílias com filhos a estudar, seja em que fase do ensino for, são muitas, e vão das bolsas de estudo aos passes, refeições e livros escolares.
Nas medidas de apoio mais directo às famílias desfavorecidas encontramos vários fundos constituídos para o efeito.
Há autarquias que recolhem roupa e alimentos para redistribuir pelos mais necessitados. Outras há que dão aos mais necessitados descontos nas farmácias, clínicas, supermercados e comércio local, vales de alimentos de 5, 10 ou 15 euros.
Outras Câmaras Municipais apoiam financeiramente as famílias no casamento e nos nascimentos.
Aqui em Portalegre ainda nada aconteceu. Do que estará à espera José Cáceres para começar a ajudar os seus munícipes?
Não precisa sequer de inventar nada, porque as outras autarquias aos primeiros sinais de dificuldades fizeram-no.
Lamentavelmente constato que José Cáceres ainda não entendeu que a solidariedade é o maior dos projectos que pode arquitectar.
Conceição Grilo
As medidas do governo, assim como as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias, o banco alimentar contra a fome e as autarquias têm revelado um papel activo para minimizar os efeitos da crise.
Em concreto nas autarquias existe um terreno muito vasto de medidas que podem ser tomadas e muitos municípios o têm feito, anunciando pacotes anti-crise.
No que se refere a medidas de apoio às empresas, muitas Câmaras Municipais optam por reduzir a derrama e outros impostos municipais como o IMI, e ainda outras taxas, como a de publicidade, abdicando assim de parte substancial da sua receita.
No que se refere aos cidadãos, o leque de ajudas é ainda mais amplo.
Em Évora, por exemplo, que é aqui ao lado, optaram por congelar as rendas das habitações sociais para os mais desfavorecidos. Outras autarquias criaram fundos para ajudar as famílias em dificuldades a pagar a renda de casa. Outras ajudam nos juros do Crédito à Habitação.
As taxas e licenças para as obras de melhoria ou recuperação das habitações foram outro campo em que as autarquias decidiram ajudar, reduzindo ou mesmo isentando famílias de as pagarem. Há quem tenha criado fundos para ajudar nestas intervenções e até quem tenha reunido uma equipa municipal para fazer estes trabalhos.
Outras taxas municipais, como a água, esgotos, tratamento de resíduos urbanos, são também reduzidas e suspensas para alguns, outros municípios reduzem ainda impostos como o IMI e o IRS.
Na saúde, muitas câmaras municipais comparticipam medicamentos, pagam a vacina da gripe, sobretudo a idosos, ajudam em tratamentos e consultas, nomeadamente facilitando os transportes.
Nos transportes, muitas câmaras optaram por comparticipar passes sociais ou congelar preços dos transportes.
Na educação, as ajudas às famílias com filhos a estudar, seja em que fase do ensino for, são muitas, e vão das bolsas de estudo aos passes, refeições e livros escolares.
Nas medidas de apoio mais directo às famílias desfavorecidas encontramos vários fundos constituídos para o efeito.
Há autarquias que recolhem roupa e alimentos para redistribuir pelos mais necessitados. Outras há que dão aos mais necessitados descontos nas farmácias, clínicas, supermercados e comércio local, vales de alimentos de 5, 10 ou 15 euros.
Outras Câmaras Municipais apoiam financeiramente as famílias no casamento e nos nascimentos.
Aqui em Portalegre ainda nada aconteceu. Do que estará à espera José Cáceres para começar a ajudar os seus munícipes?
Não precisa sequer de inventar nada, porque as outras autarquias aos primeiros sinais de dificuldades fizeram-no.
Lamentavelmente constato que José Cáceres ainda não entendeu que a solidariedade é o maior dos projectos que pode arquitectar.
Conceição Grilo
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