segunda-feira

Reconhecimento a um autarca socialista

Falecimento
30-06-1949 / 11-08-2009

Faleceu o Sr José Carlos Bento Amaro, ex-presidente da Junta de Freguesia do Ferro de 2001 a 2005 (concelho da Covilhã), tendo sido hoje sepultado em Nisa, sua terra natal.
A Assembleia e a Junta de Freguesia do Ferro, apresentam sentidas condolência à familia enlutada, e em sinal de luto, foi deliberado hastear a meia haste, durante um dia, as bandeiras no edifício sede da Junta de Freguesia.

domingo

Lista à Assembleia de Freguesia do Espírito Santo - Autárquicas 09


CANDIDATOS EFECTIVOS

1 – FERNANDO SERRALHA CARITA MARQUÊS, 44 anos, MOTORISTA (ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA);

2 – MARIA DO CARMO GALEGO MATOS AGOSTINHO TEMUDO RIBEIRINHO, 44 anos, FUNCIONÁRIA PÚBLICA (CÂMARA MUNICIPAL DE NISA);

3 - LUIS MIGUEL BIZARRO REBELO, 33 anos, FIEL DE ARMAZÉM;

4 – MARCO ANTÓNIO BARRETO LOURENÇO DE OLIVEIRA, 36 anos, ADJUNTO DO GAP DO GOVERNADOR CIVIL DO DISTRITO DE PORTALEGRE;

5 – JOANA ANDRÉ CHARRINHO DE MOURA TEMUDO, 20 anos, ESTUDANTE;

6 – JOÃO SERRALHA CASIMIRO, 68 anos, APOSENTADO;

7 – ALFREDO DA ROSA DA SILVA MARQUES, 56 anos, PRÉ-REFORMADO (EDP);

8 – MARGARIDA ISABEL BARRETO LOURENÇO DE OLIVEIRA, 32 anos, ESTUDANTE;

9 – VITOR MANUEL BATISTA ANSELMO, 36 anos, FUNCIONÁRIO FABRIL;


CANDIDATOS SUPLENTES


10 – JOSÉ MARIA CARITA RODRIGUES, 48 anos, TÉCNICO DE GÁS;

11 – ALEXANDRE JOSÉ PEREIRA BISCAIA, 35 anos, FUNCIONÁRIO FABRIL;

12 – MARIA DA CRUZ PARRACHO RIBEIRINHO GOMES REISINHO, 54 anos, APOSENTADA (PROFESSORA);

13 – ANA DA GRAÇA REISINHO DURO, 39 anos, EMPRESÁRIA;

14 – MANUEL DINIS REISINHO, 57 anos, PINTOR AUTO;

15 – LUÍS FILIPE HEITOR GRAVELHO, 34 anos, MOTORISTA;

16 – JOAQUINA BAGULHO PALHETA, 64 anos, APOSENTADA;

17 – JOSÉ MARIA CORREIA BARRETO, 77 anos, APOSENTADO.

sábado

O novo Jornal de Nisa vem esclarecer dúvidas atempadamente


No passado dia 22 de Agosto, realizou-se um convívio na Velada, freguesia de São Matias, que trouxe algumas dúvidas a alguns residentes na sede de concelho e na própria freguesia, que tiveram a sorte de saber da sua realização, até pela falta de divulgação do mesmo. É que, por aquilo que se constou de imediato de algumas vozes, o acontecimento não passaria de uma alternadíssima movimentação de campanha eleitoral da CDU, usando também a actual Junta de Freguesia de São Matias, gerida pela CDU, e que, dando seguimento ao que tem sido habitual, se lembrou agora, passados praticamente 8 anos da gestão da actual presidente da Câmara, que a Velada tem um centro (será a Central da Velada?).

Mas não. O novo Jornal de Nisa, já na sua contracapa, vem esclarecer que afinal foi um convívio "preparado pela comissão que há uns anos tinha organizado as festas na aldeia, donde ainda restava algum dinheiro" e que a concessão do bar "foi atribuída ao Centro Social de S. Matias".

Um grande bem-haja ao novo Jornal de Nisa pelo esclarecimento, para que não existam dúvidas sobre a realização do convívio, para além da meritória atribuição da concessão do bar ao Centro Social de S. Matias.

Um grande bem-haja também para toda a população da freguesia de São Matias e nomeadamente, neste caso, para a população da Velada e aldeias em redor, e votos de que os festejos que anteriomente se realizavam regressem, o que só poderá significar que existe uma inversão no despovoamento que se verifica na freguesia de São Matias e no concelho de Nisa.

Sublinhamos ainda a excelente fotorreportagem.

sexta-feira

Lista à Assembleia de Freguesia de Arez - Autárquicas 09


CANDIDATOS EFECTIVOS

1 - ARTUR DA ROSA DIAS, 48 anos, FUNCIONÁRIO PÚBLICO (ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA);

2 - ANTÓNIO ALBINO FAIA DE ANDRADE PIRES, 42 anos, AGRICULTOR;

3 - CARLOS MANUEL MENDES MANDEIRO ANTÓNIO, 31 anos, PEDREIRO;

4 - SUZI ALEXANDRA ARAÚJO SANTOS SIMÕES, 23 anos, CONTABILISTA;

5 - SÓNIA ALEXANDRA VIEIRA FARINHA, 28 anos, EMPREGADA DE BALCÃO;

6 - JOÃO ARMÉNIO FAIA DE ANDRADE PIRES, 32 anos, AGRICULTOR;

7 - JOSÉ LOPES DA CRUZ, 62 anos, AGRICULTOR;


CANDIDATOS SUPLENTES


8 - MARIA DA GRAÇA ESTEVES NAZARÉ LOPES DA CRUZ, 57 anos, DOMÉSTICA;

9 - JOAQUIM ANTÓNIO SUBTIL MENDES, 68 anos, REFORMADO;

10 - JOÃO JOSÉ DA GRAÇA BENTO, 48 anos, TORNEIRO;

11 - MANUEL RICARDO DA SILVA, 65 anos, REFORMADO;

12 - JOSÉ FRANCISCO AMARO DA LUZ, 64 anos, REFORMADO;

13 - MARIA DEOLINDA RAMALHETE, 44 anos, FUNCIONÁRIA DE CENTRO DE DIA;

14 - JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA BARATA, 54 anos, MANOBRADOR;

15 - ANDREIA PATRICIA DA CONCEIÇÃO BARATA, 27 anos, ASSISTENTE OPERACIONAL;

16 - JOSÉ DO ROSÁRIO TOMÁS, 74 anos, REFORMADO;

17 - JOSÉ MENDES COSTA, 74 anos, REFORMADO;

18 - SÓNIA ISABEL SILVA SÊCO RIBEIRO, 28 anos, FUNCIONÁRIA DE CENTRO DE DIA;

19 - GILDA MARIA MIGUEL MANDEIRO SABOEIRO, 27 anos, FUNCIONÁRIA DE CENTRO DE DIA;

20 - ANTÓNIO PIRES PEREIRA, 73 anos, REFORMADO;

21 - MANUEL SILVÉRIO MENDES LOURENÇO, 59 anos, AGRICULTOR;

22 - PAULO ALEXANDRE DA SILVA ALMEIDA, 40 anos, ASSISTENTE OPERACIONAL;

23 - MARIA DO ROSÁRIO DE SENA AFONSO DIAS, 43 anos, FUNCIONÁRIA DE CENTRO DE DIA.

Escolaridade obrigatória até ao 12.º ano sob proposta de lei do Governo


O Presidente da República já promulgou o diploma que prevê o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, confirmou à Lusa fonte da Presidência da República.

A proposta de lei do Governo, que foi aprovada a 10 de Julho com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PEV e a abstenção do PSD e do CDS-PP, estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens em idade escolar e consagra a "universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir de cinco anos".

Na altura da discussão do diploma na especialidade, o PS concordou com a retirada do artigo da proposta referente à admissão ao trabalho de menores abrangidos pela escolaridade obrigatória, que tinha motivado críticas por parte da oposição, nomeadamente da deputada não inscrita Luísa Mesquita, que requereu a sua eliminação.
A oposição criticou ainda a celeridade do processo legislativo, acusando o PS e o Governo de tentar cumprir "à pressa" uma promessa eleitoral, sem que se saiba quando entra em vigor, já que remete para legislação complementar sem prazos definidos.
Na altura, o socialista João Bernardo reiterou que o Governo está a criar no terreno as condições necessárias à universalidade do pré-escolar com a construção de salas de aula para abranger 100 por cento das crianças até 2011.

quinta-feira

Lista à Assembleia de Freguesia de Amieira do Tejo - Autárquicas 09


CANDIDATOS EFECTIVOS


1 – FRANCISCO PEREIRA TRINDADE, 70 anos, APOSENTADO;

2 – JOSÉ AUGUSTO MARQUES, 63 anos, APOSENTADO;

3 – JOSÉ ANTÓNIO PAIXÃO NETO, 35 anos, PEDREIRO;


4 – MARIA DA ASSUNÇÃO MARCELINO LOURO VALÉRIO, 59 anos, EMPREGADA ADMINISTRATIVA;

5 – MANUEL ALMEIDA RICARDO, 67 anos, APOSENTADO DA MARINHA;

6 – MARIA DA CONCEIÇÃO DE MATOS AFONSO PEREIRA, 47 anos, EMPREGADA DE BALCÃO;

7 – LUCINDA MARIA MOTA MARTINS, 54 anos, DOMÉSTICA;


CANDIDATOS SUPLENTES


8 – JOSÉ AFONSO MOTA MARTINS, 35 anos, TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL;

9 – NATÁLIA DA CONCEIÇÃO LOPES ALMEIDA RICARDO, 64 anos, DOMÉSTICA;
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10 – FRANCISCO DA SILVA PEREIRA, 56 anos, APOSENTADO;

11 – VASCO JORGE SEMEDO DA SILVA, 67 anos, APOSENTADO DA MARINHA.

quarta-feira

Gente do Concelho de Nisa que investe ... no exterior

António Luís Mourato Nunes Canatário, natural de Alpalhão, 1.º produtor de azeite com ouro do Mundo. No âmbito da Feira Nacional de Agricultura de Santarém 2009, brindou o actual Presidente da República com uma garrafa de azeite com pepitas de ouro. Pertence à Confraria Nacional do Azeite, e actualmente dedica-se à produção de azeite e vinho (diga-se de excelente qualidade) ... no Fundão.

terça-feira

Lista à Assembleia de Freguesia de Alpalhão - Autárquicas 09


CANDIDATOS EFECTIVOS


1 - JOÃO DUARTE MOISÉS, 64 anos, APOSENTADO;

2 - ANTÓNIO CORREIA ROVISCO, 68 anos, ESCRITURÁRIO;

3 - CRISTINA DE LURDES MENDES DURÃO CALDEIRA, 33 anos, PROFESSORA;

4 - ANTÓNIO JOSÉ PEDROSO, 50 anos, ENCARREGADO DE PEDREIRA;

5 - JOSÉ AUGUSTO SEQUEIRA FERREIRA, 47 anos, AGRICULTOR;

6 - UMBELINA MARIA CALDEIRA DURÃO, 34 anos, TÉCNICA SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL;

7 - ANTÓNIO JOSÉ REMÍGIO MOURATO, 48 anos, CABOUQUEIRO;

8 - CLÁUDIA SOFIA DE JESUS ALFAIA, 31 anos, FUNCIONÁRIA DE POSTO DE ABASTECIMENTO;

9 - JOÃO JOSÉ CORREIA FREIRE, 63 anos, SERRALHEIRO CIVIL;


CANDIDATOS SUPLENTES


10 - CIDÁLIA MARIA PIRES DA SILVA, 33 anos, ADMINISTRATIVA;

11 - JOÃO PAULO DIAS DA SILVA, 35 anos, CALCETEIRO;

12 - RAMIRO DA COSTA VALENTE, 54 anos, APOSENTADO (MILITAR);

13 - ANTÓNIO LUIS POLICARPO REBOLA, 48 anos, PORTEIRO;

14 - FRANCISCO CARRILHO DA CONCEIÇÃO NICOLAU, 39 anos, EMPREGADO FABRIL;

15 - ANTÓNIO JOAQUIM CARVALHO LOURO, 46 anos, ENFERMEIRO;

16 - ANA PAULA DOS ANJOS CANATÁRIO, 37 anos, PROFISSIONAL DE SEGUROS;

17 - MANUEL JOAQUIM GRILO MERCÊS, 61 anos, TAXISTA.

Presidente do PS de Nisa em Forúm em Campo Maior


O presidente da Concelhia do PS de Nisa, Marco Oliveira, esteve na passada 5.ª feira, a convite, em Campo Maior, para participar num Forúm sobordinado ao tema Turismo, e que, para além do candidato à Câmara Municipal de Campo Maior pelo PS, Ricardo Pinheiro, contou com a presença de outras individualidades, como Juan Pedro Plaza, gerente do patronato provincial do turismo da Diputacion de Badajoz ou a candidata a Deputada da Assembleia da República, Maria Conceição Grilo.

Devido a um grande número de semelhanças entre os dois concelhos, o presidente da Concelhia deu como exemplo as dificuldades de ligação a Espanha e a dois polos centrais como Cáceres e Badajoz, a de Cedillo por limitação institucional e a do Retiro por necessidade de obras de beneficiação, ou a proximidade de grandes vias estruturantes, como é o caso da A23 ou da A6 e da ligação entre ambas que se avizinha, ou mesmo das potencialidades que as envolvem ou estão para envolver, como é o caso do Rio Tejo ou a concretização do TGV no Caia e criação da Plataforma Logística também junto a Elvas.

Embora Campo Maior registe só três freguesias, só a sede de concelho tem mais de 7.000 habitantes, o que é consequência naturalmente do dinamismo industrial.

Fez também questão de transmitir que, mais do que esperar o necessário investimento do Estado solicitado e o trabalho relevante dos representantes eleitos nos vários órgãos nacionais, as oportunidades que a União Europeia faculta deverão ser devidamente aproveitadas, até porque a dedicação e o explorar dos recursos naturais por si só existentes não é suficiente, e para o qual mentalidades que subsistem demasiadamente conservadoras não são adequadas, quanto mais demorarem muito tempo no poder que ocupam. O trabalho de cada um nos seus concelhos é por isso fulcral, e daí a necessária capacidade de fazer chegar junto dos centros de decisão as devidas preocupações e atitude, que move estas gentes raianas mas também do interior do país. Alguns espaços geográficos espanhóis começam agora a olhar para Portugal como parceiro fundamental, onde se começam a abrir portas à recuperação da cultura antes partilhada, o que só poderá representar um sinal de potencial progresso, mas não arreigado a mentes com visões muito curtas ou limitadas.

Relembrou ainda a concretização do 1.º Encontro entre Partidos Socialistas (PS e PSOE) de ambos os lados da fronteira, evento esse que será para manter com a devida regularidade, para que a partilha de ideias dê os devidos frutos ambicionados por todos.

sexta-feira

Desespero atinge proporção de Vandalismo em Santana




Depois de "bolentins encapuçados" na freguesia de Santana, de "cartas abertas" na tentativa de denegrir a imagem do actual presidente da Junta de Freguesia Francisco Boleto, já para não falar no torpedear de comentários ordinários, indecentes e desprovidos de qualquer sentido construtivo que têm avassalado este Blogue (e que naturalmente não serão publicados - relembramos que este Blogue é do Partido Socialista e não de um outro qualquer), chegou agora a altura de "alguém(ns)" transmitir a sua aversão inveterada e absoluta relativamente à mudança que naturalmente se aproxima para a gestão deste concelho.
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O Partido Socialista de Nisa vem esclarecer que se mantém atento, fazendo questão de "guardar" esta forma muito democrática de debater o poder autárquico, bem como de sublinhar que se mantém FIRME nos seus objectivos e na calendarização do que se propõe a apresentar a todos os cidadãos, na procura do desenvolvimento, do progresso e da melhor qualidade de vida que este concelho merece.
A Comissão Política Concelhia

quarta-feira

PS de Nisa entregou Listas completas às Autárquicas 2009


No passado dia 17 de Agosto, 2.ª feira, deram entrada na Secretaria do Tribunal da Comarca de Nisa as listas do Partido Socialista para a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e para todas as 10 freguesias que compõem o concelho de Nisa.


Mais adiantamos algumas informações dos Candidatos Municipais:

CÂMARA MUNICIPAL

1 - MARIA IDALINA ALVES TRINDADE, 45 anos, DEPUTADA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

2 - FRANCISCO BATISTA DE SENA CARDOSO, 61 anos, ENGENHEIRO ELECTROTÉCNICO

3 - MARCO ANTÓNIO BARRETO LOURENÇO DE OLIVEIRA, 36 anos, ADJUNTO DO GAP DO GOVERNADOR CIVIL DO DISTRITO DE PORTALEGRE

4 - FERNANDA MARIA DOS ANJOS CANATÁRIO, 44 anos, PROFESSORA

5 - MANUEL JOAQUIM EVARISTO CALADO, 57 anos, PROFISSIONAL DE SEGUROS


Suplentes


6 – SANDRA CARLA GALEGO DE MATOS AGOSTINHO POLICARPO, 39 anos, ENFERMEIRA GRADUADA

7 – ANTÓNIO JOSÉ TREMOÇO CORREIA, 57 anos, REFORMADO / PROVEDOR DA SANTA CASA


ASSEMBLEIA MUNICIPAL

1 - JOÃO JOSÉ ESTEVES SANTANA, 57 anos, PROFESSOR CATEDRÁTICO

2 - JOSÉ MANUEL SEMEDO BASSO, 54 anos, MÉDICO

3 - GILBERTO MOURATO CANILHAS MANTEIGA, 34 anos, COORDENADOR DE OPERAÇÕES

4 - JOSÉ PEDRO DE ALMEIDA POLIDO, 55 anos, VIGILANTE DA NATUREZA PRINCIPAL

5 - JORGE MANUEL BARREIROS DA GRAÇA, 43 anos, PROFESSOR

6 - ADELINO JOSÉ POLIDO TEMUDO, 41 anos, BANCÁRIO

7 - JOÃO FRANCISCO LOPES, 73 anos, APOSENTADO

8 - JOAQUIM MARIA COSTA, 78 anos, APOSENTADO / PROVEDOR DA SANTA CASA

9 - MARIA FRANCISCA CORREIA DE FIGUEIREDO BARRIGUINHA, 54 anos, DOMÉSTICA

10 - EMILIO DO ROSÁRIO MOURA, 62 anos, APOSENTADO

11 - JOSÉ LUCINDO DA ROSA JORGE, 68 anos, APOSENTADO

12 - MARIA DENIS PEREIRA CARMO, 65 anos, ARTESÃ

13 - MANUEL PINTO ROSA, 65 anos, APOSENTADO

14 - MANUEL FERNANDO BICHO MARTINS, 58 anos, APOSENTADO

15 - LUCIO CORDEIRO ESTEVES CARIAS, 50 anos, ENG. TÉCNICO AGRÁRIO


Suplentes


16 - MARIA DA LUZ BARRETO DE OLIVEIRA LOURENÇO DE OLIVEIRA, 57 anos, ARTESÃ

17 - JOAQUIM MANUEL CORDEIRO HENRIQUETO, 36 anos, AGRICULTOR

18 - FRANCISCO DE MATOS AGOSTINHO, 67 anos, APOSENTADO

19 - JOSÉ LEANDRO LOPES SEMEDO, 38 anos, EMPRESÁRIO

20 - JOSÉ MARIA FIGUEIREDO BASSO REISINHO, 64 anos, APOSENTADO
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21 - OLÍVIO MENDES RAMALHETE, 76 anos, APOSENTADO

22 - JOSÉ MANUEL COELHO PINTO FERREIRA, 45 anos, TÉCNICO SUPERIOR DE INFORMÁTICA

Por falar em vaidades: "Gestão autárquica"


A realidade da nossa gestão autárquica é marcada pelo populismo, os autarcas vivem dos votos dos eleitores mais ignorantes e gastam os recursos para conquistar o voto fácil. Isso significa que uma parte não negligenciável dos recursos públicos é mal gasta.

Um bom exemplo disso é Vila Real de Santo António onde nos últimos anos um autarca descobriu a fórmula de sucesso, conquista o coração dos idosos aproveitando-se das fragilidades do SNS para levar meia dúzia de velhotes a operar as cataratas a Cuba. É evidente que muitos outros que têm problemas ficaram de fora desta generosidade, dava menos nas vistas. Mais beneficiado do que os velhotes foi Santana Lopes que recebeu um suplemento de rendimento a título de assessoria jurídica à autarquia.

Graças a esta manobra o autarca ficou famoso, mas isso foi pouco para convencer os munícipes de que o seu município podia ficar famoso, vai daí investe 700.000 euros na discoteca da astróloga Maia, para não referir o que terá pago ao José Castelo Branco para ser rei do Carnaval, bem como outras iniciativas para alegrar o povo.

Não está em causa se o autarca é do partido A ou do partido B, o que está em causa é que com obras de fachada, iniciativas populistas e falsas notoriedades Vila Real de Santo António não passa da cepa torta, não estimula a fixação de empresas, não estimula iniciativas empresariais, não fixa os jovens mais qualificados que são obrigados a partir.

Esta não é uma realidade exclusiva de Vila Real de Santo António ou de autarquias geridas pelo PSD, é o resultado de décadas de populismo que deram lugar a uma nova estirpe de autarcas que governam para conquistar votos e sabem que os votos fáceis, dos velhotes, dos cidadãos com menos culturas e dos estratos mais frágeis da sociedade são os mais fáceis de conquistar, basta umas obras de fachada, alguma caridade e muitas festas.
A curto prazo até ficamos com a impressão de dinamismo, a longo prazo compromete-se o desenvolvimento económico, marginaliza-se o concelho do investimento tecnológico, compromete-se a criação de riqueza e promove-se a pobreza.

13 de Agosto de 2009-08-19

terça-feira

Artigo de opinião: "Nisa 2009"

No discurso de apresentação dos candidatos da CDU, em Nisa, a actual presidente da câmara, falou, enfim, na Albergaria da Penha do Tejo - complexo turistico lançado em 1997, mas de uma forma como se não tivesse responsabilidades politicas sobre o estado em que se encontra o mesmo, e foi mais além, prometendo resolver toda a situação nos próximos quatro anos...

Nos próximos 4 anos ??? Não lhe chegaram 8 de presidência e 4 de vereação??? Um total de 12 anos com uma gestão sobre este problema de total inércia e irresponsabilidade. Fala numa requalificação do espaço, mas com que verbas?? Recurso a crédito ou pedir mais fundos comunitários??? Este "elefante branco" do investimento público, que temos em Nisa, é mais um caso de como são tratados os nossos impostos por estes autarcas sem capacidade politica para zelar pela "coisa pública". Se como refere a situação não podia ser resolvida porque havia uma acção em tribunal, o que a impediu de continuar (como devia) a zelar por um bem público? Enquanto a mesma decorria? Portanto preferiu deixar tudo ao abandono e ao saque.... todo o complexo turistico, chegando ao lastimável estado de degradaçao em que se encontra neste momento. Perguntamos quem são os responsáveis por esta "barbarie" da gestão autarquica???
No próximo dia 11 de outubro, vamos alterar esta situação de uma forma exemplar e competente, chegou a hora de mudar o rumo do nosso concelho.
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José Leandro Lopes Semedo

quarta-feira

Mandatário da Lista do PS em Nisa às Autárquicas 2009


Marco António Barreto Lourenço de Oliveira, 36 anos, Licenciado em Relações Internacionais, actualmente Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Nisa.

Membro da Assembleia Municipal de Nisa desde 1997 (durante 1 ano como Presidente da Assembleia Municipal interino), é também membro da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Nisa e anterior membro e proponente do Conselho Municipal de Juventude.
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Actualmente é Vice-presidente da Assembleia Intermunicipal da CIMAA - Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (ex-Associação de Municípios).

1.º Presidente da Direcção (Fundador) da Inijovem e Presidente da Assembleia-geral desde 1999 a 2008, foi também Fundador da Juventude Socialista de Nisa e, mais tarde, por 2 mandatos, Vice-presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista de Portalegre. Desde 1997 que é membro da Comissão Política Distrital do Partido Socialista de Portalegre e proponente da realização do XIII Congresso Distrital do Partido Socialista de Portalegre no Cine-teatro em Nisa, que se realizou em Novembro do ano transacto.

Bancário, actualmente é Adjunto do GAP do Governador Civil do Distrito de Portalegre.

Artigo de José Sócrates, publicado a 11 de Agosto no Jornal de Notícias



Uma escolha decisiva

Um programa com prioridades claras


O Partido Socialista, cumprindo com seriedade e sentido das responsabilidades o seu dever democrático, apresentou já, publicamente, o seu programa eleitoral. É um programa de ambição e de futuro. Mas é também um programa com prioridades muito claras: vencer a crise, modernizar o País, reduzir as desigualdades sociais.

Dirigimos o foco da nossa atenção, claramente, para as urgências do tempo presente : superar a crise que veio de fora, relançar a economia e promover o emprego. Mas apontamos, também, o caminho do futuro - de que não podemos desistir - para uma economia mais forte e competitiva: prosseguir o movimento de modernização da economia e do Estado, reforçar as qualificações, continuar a reduzir a dependência energética, valorizar as exportações. A mobilização de vontades e energias nacionais em torno de um Pacto para a Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas e de um Pacto para o Emprego estruturam as nossas propostas de ambição renovada para a economia portuguesa. Paralelamente, propomos novas medidas concretas para prosseguir o reforço das políticas sociais e a qualificação dos serviços públicos, de modo a ir mais longe no combate à pobreza e às desigualdades, proporcionando mais oportunidades para todos.

Ter ou não ter programa: uma questão de responsabilidade política

A pouco mais de um mês das eleições legislativas, o contraste não poderia ser maior. O PS, como lhe compete, apresenta os resultados de quatro anos de reformas que, apesar de todas as dificuldades, permitiram pôr as contas públicas em ordem, retirar a segurança social da situação de alto risco, modernizar e simplificar a administração pública, generalizar o acesso às novas tecnologias de informação, levar a economia portuguesa a uma balança tecnológica positiva, colocar Portugal na dianteira nas energias renováveis, reduzir o abandono e o insucesso escolar, desenvolver o ensino profissional, melhorar os cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde e concretizar toda uma nova geração de políticas sociais, que reduziu a pobreza e as desigualdades, aumentou o salário mínimo e reforçou em muito o apoio às famílias. Mas, ao mesmo tempo que apresenta resultados, o PS mostra, uma vez mais, iniciativa e determinação, apresentando um programa de novas propostas para responder à crise internacional e preparar o futuro do País.

Enquanto isso, a única coisa que vemos do lado da Oposição é a insistência na velha lógica de coligação negativa, em que forças políticas de sinal contrário, como a direita conservadora e a esquerda radical, convergem no objectivo comum de atacar o PS e dizer mal de tudo o que se tenta fazer para melhorar o País. Quanto ao futuro, nada parecem ter para dizer aos portugueses.

E é preciso notar que se o PS apresenta um programa, a direita esconde o seu. De facto, enquanto o PS lança as ideias políticas que marcam o debate, na direita reina o vazio: não tem ideias nem alternativa para apresentar e, mais grave ainda, tenta agora esconder dos eleitores as ideias que antes apresentou e defendeu, como as que contestaram o aumento do salário mínimo ou as que poriam em causa a universalidade e tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde, bem como a própria matriz pública do nosso sistema de segurança social, que garante as pensões e as reformas dos portugueses.

Mas a direita não tem como esconder a sua verdadeira face: o regresso ao passado. Quatro anos volvidos, a direita não tem melhor para propor que as mesmas ideias e as mesmas pessoas. Mesmas ideias e mesmas pessoas que, ainda há pouco, em condições bem mais favoráveis, fracassaram totalmente na governação. Falam, por vezes, como se tudo estivesse esquecido. Não: nós sabemos o que a direita fez no Governo passado.

1ª escolha: atitude

Nas próximas eleições legislativas, de 27 de Setembro, os portugueses serão chamados a fazer uma escolha política decisiva. E, do meu ponto de vista, essa escolha envolve três opções fundamentais, que gostaria aqui de explicitar de forma a clarificar o que, no essencial, está em jogo.

Em primeiro lugar, trata-se de escolher uma atitude na governação. Como é manifesto, a atitude que tem marcado o discurso da direita é dominada pelo pessimismo, pela amargura e pela resignação. Bem vistas as coisas, a direita só fala do futuro para dizer que tem medo do dia de amanhã. Medo: não apela ao melhor mas ao pior de nós. A sua mensagem é triste e miserabilista. Não adianta fazer nada a não ser esperar pacientemente por melhores dias.

Pois eu acho que esta atitude paralisante, herdeira de um certo espírito do salazarismo, faz mal ao País e não nos deixa andar para a frente. Pelo contrário, acho que o primeiro dever de quem governa é ter uma visão do futuro do País e a determinação de impulsionar as reformas modernizadoras que são necessárias para servir o interesse geral. Este é o seu dever: mobilizar as energias da sociedade e puxar pela confiança. Confiança, nunca desistir da confiança.

E atenção: esta não é uma questão menor. Naturalmente, a superação dos desafios há-de resultar, sobretudo, do dinamismo da sociedade e da iniciativa dos seus agentes económicos. Mas num momento como este, de dificuldades e tarefas tão exigentes, a atitude de quem governa pode ajudar a fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso.

É por isso que digo aos portugueses que há aqui uma opção importante a fazer. E digo mais: a atitude de pessimismo, de resignação e de paralisia que marca o discurso da direita não serve os interesses do País. O que os tempos exigem é uma outra atitude na governação: uma atitude de confiança, de determinação e de iniciativa para vencer as dificuldades do presente, prosseguir o movimento de modernização e preparar o futuro País.
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2ª escolha: investimento público

Em segundo lugar, há uma escolha política a fazer sobre o investimento público. A questão é esta: num contexto de crise económica global e de consequente quebra das exportações, de falta de confiança e adiamento de projectos por parte dos investidores privados, de dificuldades no acesso ao crédito, de menor procura pelos consumidores, que factor pode contribuir para relançar a economia, salvar muitas empresas e promover o emprego? Desde a célebre Grande Depressão, que se seguiu à crise de 1929, todos os economistas que resistem à cegueira ideológica sabem a resposta: o investimento público. Por isso, a generalidade dos países europeus e das economias desenvolvidas, incluindo os Estados Unidos da América de Obama, decidiram enfrentar a crise lançando programas de reforço do investimento público. Foi o que fizemos aqui também, com investimentos selectivos e destinados a impulsionar a modernização do País, de num modo geral antecipando apenas o calendário de projectos já anteriormente decididos e privilegiando os investimentos de mais rápida execução: modernização das escolas, equipamentos sociais e de saúde, energia, redes de nova geração.

A nossa direita, pelo contrário, ao arrepio do que se vê pelo Mundo fora, permanece apegada aos seus preconceitos ideológicos e acha que o Estado não deve fazer tanto para ajudar a economia a vencer a crise e para salvaguardar o emprego. A sua proposta é, por isso, simples e recorrente: cortar no investimento público. Mas esta é também uma proposta errada. É preciso dize-lo de forma clara: cortar no investimento público modernizador, como propõe a direita, seria um grave erro estratégico, que prejudicaria seriamente o relançamento da economia, atiraria muito mais empresas para a falência e bloquearia a recuperação do emprego.

E mais: Portugal não pode estar constantemente a regressar à estaca zero na discussão dos seus projectos de investimento. Não pode estar cinquenta anos para decidir uma barragem, quarenta anos para decidir um aeroporto e vinte anos para decidir se fica dentro ou fora da rede europeia de alta velocidade, que está já hoje a revolucionar a mobilidade por toda a Europa e na nossa vizinha Espanha. Houve um tempo para decidir, este é o tempo de fazer. A proposta do PS é, por isso, continuar a apostar no investimento público como instrumento fundamental de combate à crise mas também de modernização do
País.

3ª escolha: Estado social

Em terceiro lugar, há uma escolha crucial a fazer sobre o futuro das políticas sociais – e também aí as opções são claras, separando nitidamente a direita e o PS. A direita insiste no recuo do Estado Social, para a condição de Estado mínimo ou, como dizem agora, Estado “imprescindível”. Nada que não tenhamos já visto antes: lembramo-nos bem de que estes mesmos protagonistas foram responsáveis por um forte desinvestimento nas políticas sociais quando estavam no Governo. Mas, tendo em conta as propostas apresentadas pela direita ao longo desta legislatura, a ambição que agora se desenha é outra: privatização parcial da segurança social, fim da tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde e pagamento dos próprios serviços de saúde pelas classes médias, privatização de serviços públicos fora das áreas de soberania. A proposta do PS, por seu turno, é bem diferente: reforço das políticas sociais, qualificação e modernização dos serviços públicos, investimento no combate à pobreza e na redução das desigualdades. E os portugueses sabem que esta proposta do PS dá seguimento aquela que foi a sua prática no Governo: criámos o complemento solidário que já beneficia mais de 200 mil idosos, criámos a rede de cuidados continuados, reforçámos o investimento nos equipamentos sociais, criámos o abono pré-natal, aumentámos o abono de família, alargámos a acção social escolar, aumentámos o salário mínimo.

Para a próxima legislatura, propomo-nos reforçar ainda mais as políticas sociais, de modo a enfrentar os novos desafios do Estado Social.

Primeiro, o apoio à natalidade, à infância e à família: somaremos às medidas em curso a nova Conta Poupança Futuro, em que o Estado deposita 200 Euros, por ocasião do nascimento de qualquer criança, e concede benefícios fiscais para incentivar a poupança, sendo que o saldo poderá depois ser utilizado pelo jovem para financiar os seus estudos ou projectos profissionais.

Segundo, o combate à pobreza e às desigualdades: criaremos um novo mecanismo de ajuda ao rendimento das famílias trabalhadoras com filhos a cargo e das pessoas com deficiência, em termos semelhantes ao Complemento Solidário para Idosos, de forma a garantir um rendimento acima do limiar da pobreza.

Terceiro, o apoio à qualificação e inserção profissional dos jovens: apoiaremos a escolaridade até ao 12º ano através da nova bolsa de estudos para estudantes do ensino secundário e criaremos novos programas INOV, incluindo o INOV-Social, bem como um programa especial de cinco mil estágios na administração pública. Quarto, a qualificação do Serviço Nacional de Saúde: anteciparemos para 2013 as metas de expansão da rede de cuidados continuados para idosos e dependentes previstas para 2016 e alargaremos a todo o território nacional a experiência de sucesso das Unidades de Saúde Familiar, de modo a prosseguir o objectivo de garantir a todos os portugueses o acesso a médico de família.

Eis apenas algumas propostas concretas do nosso programa de reforço das políticas sociais, que é fundamental para fazer face a necessidades reais do País. É este caminho, de reforço do Estado Social, que devemos seguir. E é este caminho que também se decide nas próximas eleições legislativas. Porventura é mesmo essa a questão decisiva destas eleições: rasgar as politicas sociais, ou reforço do Estado social. Uma vez mais: ou o PS ou a direita

Confiança no futuro

E que não haja ilusões: para Portugal, a alternativa real é entre o PS ser chamado de novo a formar Governo ou regressar a um Governo de direita. Por isso, os que querem um PS fraco e vencido, digam o que disserem, preferem de facto a direita no poder. Mas nesta escolha decisiva que está diante dos portugueses, o PS está, creio, do lado certo, que é também o lado da acção e do futuro: propõe uma atitude de iniciativa, preconiza o investimento público para a modernização do País e defende o Estado Social para reduzir as desigualdades e promover oportunidades para todos.

Neste momento de crise mundial, os Portugueses precisam de um Governo competente, com um rumo claro, uma agenda conhecida e condições de coerência e estabilidade.
Os portugueses sabem que sempre puderam contar com o PS nos momentos difíceis. Nós não somos daquela esquerda que se limita a protestar, dispensando-se da maçada de contribuir para a solução de qualquer problema. Estamos bem conscientes de que a nossa responsabilidade é realizar as políticas públicas necessárias para responder aos problemas e às necessidades das pessoas. E é isso que queremos continuar a fazer, com toda a energia e com toda a determinação, com base num novo compromisso. Com confiança nos portugueses e com confiança no futuro.

quinta-feira

A Pen(h)a do Tejo - A triste entrada norte no Alentejo

A Albergaria Penha do Tejo, com vista panorâmica para a Barragem do Fratel, foi inaugurada, numa primeira fase, em 1997, como forma de dinamizar uma das gargantas do Rio Tejo. Apesar de, em tempos já ter tido uma "grande adesão" e de ter sido um complexo turístico, actualmente encontra-se perdida no tempo e é caracterizada por um ambiente degradado e ignorado pelos olhares dos que lá passam.

Onde o Alentejo dá lugar à Beira Baixa, centenas de viaturas percorrem os quilómetros do IP2 à procura de um destino. Do outro lado da via, as águas da Barragem do Fratel, uma das gargantas do Rio Tejo, assumem uma calmaria e serenidade que confrontam o movimento agitado da estrada. As colinas verdejantes e as aves que voam no ar lá ao longe pintam o quadro da paisagem. O sol e o céu azul chamam por descanso e sossego.

Situada entre o IP2 e a Barragem do Fratel está contemplada a Albergaria Penha do Tejo. Uma infra-estrutura que partiu da iniciativa da Comissão Coordenadora Regional (CCR), que foi criada, numa primeira fase em 1997, pela Câmara Municipal de Nisa, com José Manuel Basso no Executivo e inaugurada por Victor Cabrita Neto, secretário de Estado do Turismo, no XIII governo constitucional, em que António Guterres assumia o cargo de primeiro-ministro.
Naquele ano, o empreendimento teve um financiamento de cerca de 250 mil contos e foi apoiado pelo Segundo Quadro Comunitário de Apoio (FEDER), através da Acção Integrada do Norte Alentejano (AINA). 10 era o número total de funcionários que possuía.

Em entrevista ao DP, José Manuel Basso, antigo presidente da Câmara Municipal de Nisa, explicou que “inicialmente, o projecto, que se considerava interessante, foi aprovado para a dinamização da Barragem do Fratel”, acrescentando que este era “um negócio concorrencial”.
De acordo com o antigo presidente da Câmara Municipal de Nisa, depois da primeira infra-estrutura estar inaugurada, avançou-se imediatamente com uma segunda fase, terminada em 2001 e apetrechada com a área de alojamento e uma piscina, para dar resposta a “muitas procuras”. Contudo, a segunda fase da obra nunca entrou em funcionamento. O total do empreendimento contava com cerca de 50 quartos.
Ainda na segunda fase do projecto estava prevista a implementação de equipamentos relacionados com actividades desportivas e náuticas, elo de ligação entre a Albergaria e a Barragem da Penha do Tejo.

"O programa de trabalhos foi apresentado à União Europeia e se o empreendimento tivesse sido continuado nesta fase já estariam implementados os desportos náuticos e o rio já estaria completamente dinamizado", afirmou o médico.

A beleza circundante choca com o cenário de degradação da Albergaria Penha do Tejo. Uma infra-estrutura deixada ao abandono.

Degradação da estalagem

O ambiente de sossego e de conforto da hospedaria deu lugar à degradação e a um cenário deplorável e sombrio.

Cá dentro, as suites, distribuídas em fila indiana, sem portas, deixaram de ter a sua privacidade, só restando, em cada uma delas, um armário, uma banheira e um lavatório. No corredor onde se encontram as suites, o chão é ornamentado por vidros estilhaçados. Das paredes brancas interiores do edifício, saem fios de electricidade danificados. O Hall de entrada que dá acesso ao mini bar é caracterizado por lixeira e por actos de vandalismo. Junto ao restaurante panorâmico e ao bar, transformado em retalhos, restam pinturas de paisagens que guardam lembranças e recordações. A sala de reuniões e de festas resumiu-se ao nada.

Lá fora a serenidade da Barragem do Fratel contrasta com o abandono e a renúncia de piscina, rodeada por mato que teima em trepar cada vez mais os céus alentejanos, esquecendo o relvado fresco de outrora. Ainda lá fora, um parque de diversões, colocado ao abandono, guarda momentos de divertimento que, noutro tempo, faziam as delícias dos mais novos.

O campo gimnodesportivo, destinado a actividades ao ar livre, ainda se encontra intacto à espera que façam uso das funções para que foi construído.

O vandalismo a que a estalagem começou a estar habituada destruiu uma das realidades que poderia vir a ser um marco para o desenvolvimento turístico da região.

"Fiquei preocupado e horrorizado como cidadão." Foi desta forma que José Manuel Basso se sentiu quando confrontado com o estado de abandono e de degradação da Albergaria. Segundo disse, este era "um projecto da Região de Turismo, do município e das gentes do Alentejo e da Beira", lamentando que "quando um processo é parado obviamente que deixa de ter sentido".

Aquando se encontrava ainda no Executivo, José Manuel Basso e a Câmara de Nisa abriram um concurso público para a concessão da exploração do projecto. "Enquanto fui presidente da autarquia, a porta da Albergaria abria todos os dias e eu próprio a frequentava com alguma assiduidade, acompanhando as propostas que haviam para o futuro daquele empreendimento".

Para o antigo presidente, a actual Câmara "tratou o empreendimento como um enteado enjeitado. Quem está no cargo deve ter a responsabilidade de zelar pelo seu património". José Manuel Basso referiu ainda que "há uma concepção que foi desprezada por aquilo que foi abandonado que, sob o ponto de vista político e civil, é condenável".

Esperança

Ao que o DP conseguiu apurar, um grupo de pessoas defensoras da Albergaria está a ultimar uma acção judicial contra a Câmara que se encontra actualmente no Executivo de Nisa, por delação de património.

O DP tentou contactar a presidente da Câmara Municipal de Nisa, Maria Gabriela Tsukamoto, mas até ao momento não foi possível.

José Manuel Basso tem esperança no renascer de um empreendimento que foi morrendo aos poucos. "Sinto-me triste. Precisa-se de um investimento público e de vontade". Contudo, o antigo presidente da autarquia de Nisa tem esperança "que surjam mecanismos por parte dos cidadãos, pois nessa via de intervenção será uma questão de tempo para que hajam formas de gestão para que a infra-estrutura volte a funcionar eficazmente", concluiu.

A Albergaria Penha do Tejo é actualmente local de passeio para animais e caracterizada por um ambiente esquecido, perdido no tempo e ignorado pelos olhares dos que lá passam, à espera que alguém lhe dê um novo rumo.


In "O Distrito de Portalegre", 06/08/2009

http://www.odistritodeportalegre.com/

Preparar o Futuro, Mais Equipamento, Mais Tecnologia, Mais Competitividade


"Assegurar, até 2015, que 50 por cento dos veículos comprados pelo Estado sejam híbridos ou eléctricos”

O programa eleitoral do PS, apresentado pelo secretário-geral socialista no Centro Cultural de Belém, aponta como objectivo "assegurar, até 2015, que 50 por cento dos veículos comprados pelo Estado sejam híbridos ou eléctricos e que, até 2020, 750 mil veículos em circulação sejam híbridos ou eléctricos".

No campo das energias, o programa eleitoral do PS estabelece como meta para a próxima legislatura "assegurar a posição de Portugal entre os cinco líderes europeus ao nível dos objectivos em matéria de energias renováveis". Duplicar a capacidade de produção de energia eléctrica no horizonte de 2020; concretizar os projectos hídricos já lançados; apostar na energia eólica; e assegurar a cobertura por 50 por cento dos consumidores nacionais até 2015 e 80 por cento até 2020 pela rede inteligente de distribuição de electricidade são outros objectivos que constam no programa.

No sector social, os socialistas prometem criar um programa específico de apoio às instituições da economia social com um valor mínimo de 50 milhões de euros, assim como criar uma linha de crédito bonificado específica destinada a apoiar a tesouraria e o financiamento da actividade.

O programa eleitoral do PS prevê ainda que, em 2013, o transporte ferroviário tenha um crescimento significativo, representando uma quota de 20 por cento do total de mercadorias e de 10 por cento ao nível dos passageiros.

Neste ponto, um dos principais objectivos do PS é "aumentar a quota de mercado do transporte ferroviário em 20 por cento para o segmento de mercadorias e em 10 por cento para os passageiros. Transformar os portos nacionais na porta atlântica da Europa, desenvolver o transporte marítimo e aumentar a carga movimentada em 50 por cento" são outras metas que os socialistas se propõem atingir caso voltem a formar governo.

No capítulo dedicado às acessibilidades, mantém-se também a ideia de construção do novo aeroporto de Lisboa, a modernização de outros aeroportos nacionais e a concretização do comboio de alta velocidade.

segunda-feira

PARA QUE TODOS SAIBAM COM O QUE CONTAM (2)



POUCOS COMPLEXOS, MUITO DESNORTE


1. No primeiro escrito que deu o pontapé de saída nesta coluna de intervenção cívica anunciou-se a vontade de contribuir para o conhecimento mais geral da população de pequenas / grandes coisas que às vezes ( muitas vezes ) ficam apenas entre uns ( muito ) poucos. Disse-se há uma semana que a ( ainda ) Presidente da Câmara quando em 1998 foi eleita vereadora fez questão de dar logo a sua opinião onde expressava fortes dúvidas sobre o interesse que poderia ter essa «coisa» de um projecto para avançar com umas Termas em Nisa. Achava, então, que não valia a pena tal investimento já que o futuro do concelho e da região pouco ganhariam com tal iniciativa.

2. No verão passado, quando anunciava pela enésima vez que o «complexo» termal iria finalmente abrir ao público, o jornal«Avante» atribuia-lhe a perspectiva de que, com este projecto, estaríamos perante o investimento mais estruturante que se realizou no distrito de Portalegre desde o 25 de Abril de 1974. Nisa só por si. Não era preciso considerá-lo em conjunto com Cabeço de Vide, um novo balneário termal edificado recentemente. O maior em 35 anos. . . Não só no concelho de Nisa!!! No distrito inteirinho!!! O mais desenvolvimentista! O mais sustentável! O mais gerador de emprego qualificado . . .

3. É perfeitamente razoável que a opinião de alguém possa evoluir e 10 anos depois considerar interessante o que antes lhe parecia não servir para nada. Embora seja bom lembrar que estamos a reportar-nos a alguém que quando desdenhava dessa «ninharia» de querer fazer umas termas em Nisa já não tinha a idade de 18 anos nem sequer 20 ou 25 . . .

4. Não tornemos «complexo» de análise o que é, afinal, bem simples. Não há entre a opinião pessimista de 1998 e o megalómano devaneio ultra-optimista de 2008 qualquer contradição nas «convicções» expressas. Sejamos claros. Pela simples e nada «complexa» razão de que não estamos perante qualquer convicção séria. O que se diz, esporadicamente, são lugares comuns, despidos de conteúdo ligado a qualquer estudo sério de uma problemática que não se domina, e que se instrumentaliza na conversada de circunstância em termos de simples e descarado truque político.

5. Só assim é possível este último ano de espectáculo com anúncios sistematicamente falhados de datas de abertura das termas, de aquisição de equipamentos que não se revelam os mais adequados, de processos administrativos que seguem para os tribunais por claro compadrio e mesmo suspeita forte de corrupção. O primeiro balanço de funcionamento das termas é algo de «pioneiro» por estarmos perante circunstâncias nunca antes vistas no termalisno onde quer que seja. Qual o balneário termal português que começou com «visitas guiadas», mais tarde «tratamentos experimentais», doentes que chegam com dor nas costas e sinusite mas só podem tratar uma das coisas de cada vez e voltar novamente mais tarde, com sucessivas deslocações e despesas em absoluto desrespeito por quem sofre e precisa de usar os serviços.

6. A insensibilidade «termal» no topo de quem manda não tem limites. Como é possível ter passado há três dias no distrito a Ministra da Saúde e (estamos em crer) ninguém ter «reparado» que, além do hospital de dia e dos cuidados continuados e de convalescença, ela também é, em Portugal, a titular política máxima para o termalismo?

O pior é quando se acrescenta à insensibilidade do topo os «critérios» de recrutamento de toda a entourage de «administração» e «técnica», onde a motivação dos responsáveis não é mais que o cheiro mercenário de euros às carradas que representam uma ofensa àqueles que, por ganhos miseráveis e sem garantias laborais decentes, ainda são, quando prestam os tratamentos, a confiança para os utentes e os fazem voltar de um ano para outro.

7. Depois das «visitas» e «tratamentos experimentais» chegou finalmente a «inauguração oficial» de um coisa que (dizem) já funciona há muito. Onde chegámos!!! Autêntico ultraje ao bom nome do concelho... Alberto João não faz melhor quando, num novo abastecimento de água na Madeira, primeiro celebra a construção do fontenário ainda sem torneira, depois faz a festa da água proveniente de um tanque de lusalite, para, mais tarde, finalmente ter a «inauguração oficial» com o líquido a chegar às casas dos moradores.

Esta atitude política que nos envergonha não pode continuar! Não apenas por sanidade «termal», repondo o projecto no seu sentido originário, mas, essencialmente, por decência política democrática.

Dinis de Sá

sábado

Um PS orgulhoso do seu trabalho e da aceitação da comunidade



No seguimento da apresentação da Dra. Maria Idalina Alves Trindade, 44 anos, como candidata a presidente da Câmara Municipal de Nisa nas próximas eleições autárquicas, bem como do Prof. Dr. João José Esteves Santana, 56 anos, como candidato a presidente da Assembleia Municipal de Nisa, a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Nisa apresentou este Domingo, em reunião informal com os seus militantes e membros de listas já definidos, os vários candidatos a presidentes das 10 Juntas de Freguesia que fazem parte do concelho, e que descrevemos de seguida:

Alpalhão - João Moisés, aposentado, 64 anos;
Amieira do Tejo - Francisco Trindade, aposentado, 70 anos;
Arez - Artur Dias, funcionário público, 48 anos;
Espírito Santo - Fernando Marquês, motorista, 44 anos;
Montalvão - António Belo, aposentado, 62 anos;
Nossa Senhora da Graça - Joaquim Zacarias, pré-reformado, 54 anos;
Santana - Francisco Boleto, aposentado, 69 anos;
São Matias - Nuno Delgado, desenhador, 33 anos;
São Simão - António Pereira, aposentado, 63 anos;
Tolosa - Américo Costa, comerciante, 46 anos.
.
O Partido Socialista de Nisa tem assim apresentados todos os seus cabeça de lista e dá continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos meses, tendo em conta o que os eleitores do concelho têm transmitido nas outras eleições não autárquicas, apostando continuamente no Partido Socialista, e com o intuito, por isso, de vencer nas próximas eleições autárquicas, não defraudando as expectativas de todos os que acreditam no PS de Nisa e neste projecto.