sábado

Maria Idalina Trindade é a cabeça-de-lista do PS às eleições autárquicas 2013


Realizada que foi a reunião da Comissão Política Concelhia de Nisa do PS, hoje, 8 de Dezembro de 2012 (feriado nacional - Imaculada Conceição, padroeira de Portugal desde 1646), pelas 14h30, na sede da Junta de Freguesia do Espírito Santo, em Nisa, o nome de Maria Idalina Alves Trindade foi aprovado por unanimidade e aclamação como candidata a Presidente da Câmara Municipal de Nisa pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas 2013.

No próximo dia 14 de Dezembro de 2012 irá decorrer o já habitual Jantar de Natal do PS na sede do Sport Nisa e Benfica, pelas 20 horas, e que contará com as presenças de Carlos Zorrinho (Presidente do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República), de Jamila Madeira (membro do Secretariado Nacional do PS e ex-Deputada no Parlamento Europeu) e de Pedro Marques (Deputado na Assembleia da República, eleito pelo Círculo Eleitoral de Portalegre, reconhecido membro da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública).

sexta-feira

" ‘Boys’ (do PSD e do CDS) dominam poder na Segurança Social "


Um total de 18 pessoas do PSD e do CDS foram nomeadas para cargos de instituto público. CM conta tudo.

Os ‘boys’ do PSD e do CDS-PP dominam o poder no Instituto de Segurança Social (ISS). Nos cargos de direcção dos centros distritais estão, pelo menos, 18 pessoas com ligações aos dois partidos da coligação governamental.

Com a entrada em vigor do novo Estatuto do Pessoal Dirigente da Administração Pública e da nova Lei Orgânica do ISS, esses dirigentes foram nomeados em regime de substituição, em Setembro, mas sete dessas nomeações correm o risco de ser ilegais. O ministério de Pedro Mota Soares alega que, "para acabar com os ‘boys’, é preciso acabar com os ‘jobs’".

As nomeações do ISS, que é liderado pela ex-dirigente do CDS Mariana Ribeiro Ferreira, colocaram em cargos de director e de director-adjunto nos centros distrais da Segurança Social 13 pessoas ligadas ao PSD e cinco associadas ao CDS (ver ao lado). Por mês, um director distrital da Segurança Social terá um salário de cerca de três mil euros brutos.
Os directores nomeados em regime de substituição já ocupavam os cargos desde o final de 2011. Devido à entrada em vigor da nova legislação, o ISS teve de renomeá-los até à conclusão de um concurso para o recrutamento e provimento desses cargos.
Segundo documentos a que o CM teve acesso, os directores da Segurança Social dos distritos de Aveiro, Braga, Lisboa, Santarém, Viana do Castelo e Vila Real não terão os requisitos exigidos pelo novo Estatuto do Pessoal Dirigente. Como não têm seis anos de experiência na Função Pública, António Santos Sousa, Rui Miguel Barreira, Susana Martins Branco, André Filipe Ferreira, Tiago Sampaio Leite, Paulo Vale e José Augusto Rebelo poderão ter o lugar em causa.
O Ministério da Segurança Social considera que essas nomeações obedeceram ao regime previsto na lei, que "segue os termos de cargos de estatuto superior de pessoal dirigente". O ministério de Pedro Mota Soares alega ainda que o actual Governo acabou com 19 directores-adjuntos.

PSD FALHA PROMESSA
A Proposta de Lei nº 15/XII, apresentada pelo Executivo de Pedro Passos Coelho na Assembleia da República, era categórica na definição das intenções do Executivo: "O Governo assumiu, no seu programa, o estabelecimento de um sistema independente de recrutamento e selecção dos titulares de cargos de direcção superior, com o objectivo de promover o mérito no acesso aos cargos e ‘despartidarizar’ o aparelho do Estado." A realidade revela que, pelo menos no Instituto de Segurança Social, os ‘boys’ dominam os cargos de poder.
Com base no princípio definido nessa proposta de lei, o Governo avançou com um novo Estatuto do Pessoal Dirigente, que está consagrado na Lei 64/2011, publicada em Dezembro de 2011. Foi também no ano passado, mas antes das eleições legislativas antecipadas, que Pedro Passos Coelho afirmou numa entrevista à RTP: "O PSD não anda à espreita de uma oportunidade, não está cheio de vontade de ir ao pote." A declaração do actual primeiro-ministro foi feita a 17 de Fevereiro de 2011, antes da crise política que antecipou as eleições.

MILITANTE DO CDS DIRIGE INSTITUTO DESDE AGOSTO
Mariana Ribeiro Ferreira, casada e com quatro filhos, filiou-se no CDS em 2003. Foi chefe de gabinete de Paulo Portas e candidata a deputada duas vezes. No último congresso foi eleita uma das vice-presidentes. Em Agosto de 2012 passou a dirigir o Instituto de Segurança Social e deixou os cargos no CDS.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/boys-dominam-poder-na-seguranca-social 

segunda-feira

A discricionariedade da Câmara Municipal de Nisa. E o BCC?

Alguém se esqueceu de enviar um e-mail em BCC.

Foi reencaminhado um e-mail ao Partido Socialista em Nisa, cujo remetente é “camaranisa@gmail.com”, tendo como assunto “Fwd: Seminário "Reabilitação Preventiva, Intervenção Local"”.
O que este e-mail tem de relevante, mas ao mesmo tempo estranho, é o facto dos destinatários do e-mail serem uma série de particulares e entidades, desde a comunicação social, a associações, a eleitos locais, a funcionários da Câmara, a proprietários de estabelecimentos comerciais em Nisa, a outras Câmaras Municipais, a meros cidadãos do ou com ligações ao concelho, até ao e-mail particular, imagine-se, da própria Presidente da Câmara, dando a entender que será uma lista de protocolo preparada para envio de certas informações.

Tendo em conta que o endereço de correio electrónico de onde é remetido o e-mail não é o oficial da Câmara Municipal de Nisa, o geral@cm-nisa.pt, das duas uma:
- Ou este e-mail foi enviado por alguém do Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Nisa, e transmite a VERGONHA de discricionariedade que existe em Nisa, onde só alguns são escolhidos para receber determinado tipo de informações, mas tendo em conta que a maior parte dos visados serão escolhidos, garantidamente, para serem alvo da propaganda e da tentativa de influência do Partido Comunista;
- Ou alguém está a usar o nome da nossa Câmara Municipal e deverá ser efectuada investigação de imediato no sentido de saber quem usa o nome da nossa instituição camarária para fazer passar a informação que entende.

Esperemos que não seja mais uma nódoa para manchar a folha já tão desbotada que o Partido Comunista tem deixado ao longo dos anos em Nisa.
Em todo o caso, o PS em Nisa agradece a rede de contactos que entretanto lhe foi proporcionada.

terça-feira

Secretário-Geral do PS, António José de Seguro, em Portalegre


A Política e o Futuro - Juventude Socialista


Carta do Secretário-Geral do PS ao Primeiro-Ministro

 

Senhor Primeiro‐Ministro
 
O diálogo político e institucional é uma das marcas identitárias do PS à qual permaneceremos fiéis e da qual não nos afastamos. Se o Primeiro‐Ministro convida, formalmente, o PS para uma reunião, o PS não a recusa.
É esta conduta que temos adotado. Continuará a ser esta, em situações normais, a postura do PS no  relacionamento com o senhor Presidente da República, como o Governo, com os partidos políticos e com os parceiros sociais. O diálogo é condição para o relacionamento institucional num regime democrático.
 
Por exclusiva responsabilidade do seu Governo, este diálogo foi praticamente inexistente, com claro prejuízo para o interesse nacional. O PS foi mantido à margem da condução de processos de enorme relevância para o interesse nacional, de que as cinco atualizações do Memorando de Entendimento, o envio para as instituições europeias do Documento de Estratégia Orçamental e o processo de privatizações são exemplos elucidativos.
O Primeiro‐Ministro e o Governo adotaram uma conduta isolacionista e optaram por um caminho (da austeridade excessiva) profundamente errado, com os resultados conhecidos e com as consequências sociais e económicas desastrosas em que os portugueses vivem.
 
Por exclusiva responsabilidade do seu Governo, por ter ignorado as posições do PS (em defesa do crescimento e do emprego) e por ter aplicado a receita da austeridade excessiva, o país vive uma situação de enorme gravidade. Uma situação de pre-ruptura social. A situação mais grave em termos sociais, políticos e económicos desde a consolidação do nosso regime democrático.
O PS está aqui para assumir as suas responsabilidades e ouvirá o que o Primeiro-Ministro tiver para dizer, mas quero, com total clareza, reafirmar a oposição do PS a qualquer revisão da Constituição da República ou outra iniciativa que coloque em causa as funções sociais do Estado.
E é com a mesma clareza que reafirmo que o PS não está disponível para ser cúmplice da política do Governo. O PS opõe‐se à política do Governo de austeridade excessiva e de empobrecimento do país.
 
E é ainda, com o respeito devido, mas com muita frontalidade que digo ao Primeiro-­Ministro que se considera, como destacados dirigentes da maioria o têm verbalizado, que o PS é um partido irresponsável e que não tem alternativas a apresentar ao país, então estamos a perder tempo precioso e a reunião que propõe não passa de uma encenação.
 
Sugiro que os nossos dois gabinetes procedam ao acerto da hora e da data da reunião que o Primeiro‐Ministro propõe e que da mesma seja dado conhecimento público.
 
Com a expressão dos meus melhores cumprimentos,
 
António José Seguro



quinta-feira

PS vota contra OE 2013

 
O Partido Socialista votou hoje contra o Orçamento do Estado para 2013, tal como tinha anunciado António José Seguro, indo contra a “agenda de demolição do Estado Social” que o Governo está a promover.
 
 
Durante o debate, Carlos Zorrinho afirmou que o Governo e o PSD revelam sinais de “esquizofrenia política” ao atacarem o secretário-geral socialista e o Partido Socialista quando, em paralelo, anunciam estarem abertos ao diálogo.
Trata-se, segundo o presidente do grupo parlamentar do PS, de uma evidente manifestação de má fé política, acusando o primeiro-ministro de, por um lado, convidar António José Seguro para uma refundação do programa de ajustamento económico e financeiro de Portugal, e, por outro, ter atacado “sem tréguas o PS” nas oito intervenções feitas pelos deputados do PSD no Parlamento, durante o debate na generalidade da proposta do Governo de OE para 2013.
Por carta, salienta Carlos Zorrinho, convida-se o PS à participação, enquanto nas palavras “prevalece a teimosia, a cegueira e o deslumbramento com o poder”.
 
Zorrinho acusou ainda o Governo de ter “uma agenda de demolição do Estado Social”, defendendo que há deputados na maioria PSD/CDS que serão “obrigados a fazer um exercício doloroso” quando tiverem que votar a favor da proposta de Orçamento do Estado para 2013. “Um exercício feito”, disse, “com duvidosa consciência”.
 
Para o líder parlamentar socialista o atual executivo do PSD/CDS “não tem perdão pelos erros monstruosos que comete”, porque desde o primeiro dia “foi alertado pelo PS para o caminho errado que estava a trilhar'.
Também Ferro Rodrigues teceu duras críticas ao Governo. O Executivo quer refundar “a unidade da direita, tentar pôr a classe média contra o Estado social, remeter à marginalização os sociais-democratas que ainda resistem. E o Governo já mostrou ao que vem: quer arrastar o PS para essa descida ao abismo, mas o que é preciso é refundar a política do Governo e reformular esta austeridade sem saída”, disse.
 
 
O socialista defendeu que “este Orçamento se, por cegueira e teimosia for executado, vai ter consequências terríveis durante muitos anos. O Governo tem de ouvir os portugueses e os parceiros sociais, tem de arrepiar caminho antes que seja tarde”. “Quando se atacam os mais pobres dos pobres é toda a miséria de uma política que fica à vista”, acrescentou.

Mensagem do Secretário-geral do Partido Socialista aos militantes 29-10-2012

Pedro Marques - Orçamento Retificativo - AS

MENSAGEM DO SECRETÁRIO-GERAL DO PARTIDO SOCIALISTA

Ao fim de 16 meses de governação, o desemprego é o maior de sempre, a economia continua a cair, a divida pública a aumentar e o défice orçamental é superior ao previsto. As pessoas estão mais pobres, há cada vez mais famílias insolventes e mais empresas a entrarem em falência. Há famílias desesperadas, sem dinheiro para pagarem a renda da casa, a luz, a água ou o gás. Há cada vez mais desempregados, e em cada dia que passa mais desempregados sem qualquer apoio social.

Os portugueses cumpriram com os pesados sacrifícios impostos pelo governo, o governo falhou em toda a linha. Prometeu cumprir em troca dos exagerados sacrifícios impostos aos portugueses, mas falhou.

Só no próximo ano, vamos pagar 2,5 mil milhões de euros em impostos, porque o Governo errou e foi incompetente na execução orçamental deste ano.

O Primeiro-ministro falhou. Está aflito. Meteu-se numa camisa de sete varas e não sabe como sair dela.

Agora vem falar na refundação do programa de ajustamento. Ninguém sabe o que tal significa. Exijo que o Primeiro-ministro seja claro. Fale verdade e explique ao país o que quer dizer com refundação do programa de ajustamento. Ele já disse que não é renegociação. Diga de uma vez por todas o que é, ao que vem e o que propõe.

A refundação do memorando é uma singularidade e o PS só se pode pronunciar depois de conhecer o que é que o Primeiro-ministro pretende em concreto. Seja transparente é o que exijo ao Primeiro-ministro.

Mas quero, desde já, ser muito claro: não contem com o PS para fazer acordos nas costas dos portugueses, nem contem com o PS para o desmantelamento do Estado Social. O PS não está disponível para nenhuma revisão constitucional que ponha em causa as funções sociais essenciais do Estado.

Ao mesmo tempo, o Primeiro-ministro vem fazer um aceno ao PS. Semelhante a um náufrago que já não consegue sair do remoinho em que se meteu.

Agora é que se lembra do PS? Há mais de um ano que ignoram os nossos avisos e as nossas propostas. Fizeram as vossas escolhas, definiram as vossas estratégias, executaram-nas, juraram que iria dar certo e que não havia alternativa, fizeram cinco atualizações do memorando sem terem em conta o PS, enviaram documentos para Bruxelas sem discussão prévia e nas nossas costas, não atuaram na Europa como deviam e quando deviam, desbarataram o consenso político e social e agora é que se lembram de nós?

O PS sempre esteve, está e estará disponível para ajudar Portugal, mas não peçam ao PS para dar a mão a este Governo e a esta política. Porque este Governo está a fazer mal a Portugal. O próximo Orçamento do Estado não é de salvação nacional, é um OE de empobrecimento nacional. Não somos autores, nem seremos cúmplices desta política de austeridade. Nenhum português compreenderia que o PS fosse aplicar uma política com a qual discorda profundamente. O nosso compromisso é com os portugueses e não com um Governo que chama piegas aos portugueses, que manda os jovens emigrar, que compara o desemprego a uma oportunidade ou que tentou retirar rendimento dos trabalhadores para financiar as empresas.

O nosso compromisso é com os portugueses e com o interesse nacional. Permaneceremos fiéis aos nossos valores, mantendo a nossa postura construtiva e afirmando a nossa alternativa responsável. Portugal precisa de mudar de vida. É essa mudança que vos proponho. É nessa mudança que estamos a trabalhar.

António José Seguro

terça-feira

Partido Socialista: "Há outro caminho ..."

Há quem tente fazer acreditar que o Partido Socialista não apresenta alternativas para melhorar a vida dos portugueses.
  • O PS já apresentou mais de 350 propostas e posições públicas;
  • O PS lutou contra o aumento da TSU;
  • O PS tem alertado o Governo de que a sua receita está a falhar e que seria necessário mais um ano para consolidar as contas públicas, para aliviar os sacrifícios exigidos aos portugueses;
  • O PS sempre entendeu que a resolução da crise tem uma forte componente europeia;
  • O PS defendeu e propôs uma Agenda para o Crescimento e o Emprego, como política alternativa à austeridade e ao “Custe o que Custar”;
  • O PS defendeu na Assembleia da República e no Partido Socialista Europeu o aprofundamento do projecto europeu, reforçando a União Europeia, actualmente com uma dimensão monetária e cambial, com uma governação económica, que materialize a opção por uma União Europeia federal;
  • O PS tem lutado no plano europeu pela criação de Eurobonds e pelo reforço do papel do Banco Central Europeu para diminuir os custos com o serviço da dívida, baixando os respectivos juros, e com isso aliviar o esforço orçamental com juros, permitindo aliviar os sacrifícios impostos aos portugueses;
  • O PS propôs uma taxa sobre as transações financeiras para garantir maior equidade fiscal em vez de se sobrecarregar sempre nos rendimentos do trabalho;
  • O PS defendeu o princípio da equidade e como tal propôs que os rendimentos de capital também devessem ser tributados na sobretaxa extraordinária de IRS para 2011, para que quem ganha mais pague mais;
  • O PS conseguiu no orçamento de 2012 um maior equilíbrio entre a tributação sobre o capital que se traduziu numa subida das taxas liberatórias em 3,5%;
  • O PS, a propósito das taxas moderadoras, rejeitou o conceito de co-pagamento e os aumentos extraordinários decididos pelo Governo;
  • O PS foi contra o aumento do horário de trabalho em meia hora semanal;
  • O PS conseguiu que o IVA para a cultura não subisse para a taxa máxima;
  • O PS lutou para que o Governo não aumentasse o IVA na restauração, apresentando alternativas;
  • O PS foi contra aumento brutal do IVA no gás e na electricidade e propôs, em alternativa, alargar o imposto extraordinário às empresas com lucros superiores a dois milhões de euros;
  • O PS apresentou um pacote de medidas para sector da energia para baixar o preço da eletricidade e do gás para as famílias e para as empresas, eliminando as rendas excessivas existentes neste mercado; O PS apresentou um projecto-lei para ajudar as famílias a lidar com as dificuldades no pagamento de crédito à habitação;
  • O PS apresentou uma proposta de revisão do conceito de família do regime de isenção das taxas moderadoras da Saúde (uma família sem filhos não é o mesmo que uma família com 3 filhos, ou que uma família monoparental com 2 filhos).
António José Seguro apresentou este fim-de-semana mais cinco medidas que permitem oferecer aos portugueses uma linha de rumo, um horizonte de esperança e a confiança necessária para acreditar que há alternativas. Em democracia, há sempre alternativas.
  1. Criação de uma linha de crédito a contratar com o Banco Europeu de Investimento, no valor de 5 mil milhões de euros, para apoiar as Pequenas e Médias Empresas com dificuldades de acesso ao crédito;
  2. Criação de Fundo de recapitalização no valor de 3 mil milhões de euros para reforçar a capacidade de tesouraria das Pequenas e Médias Empresas, utilizando metade da verba disponível não utilizada pelos bancos para a sua recapitalização (12 mil milhões de euros);
  3. Colocar 3 mil milhões de euros do QREN, Quadro de Referência Estratégica Nacional – fundos comunitários - que estão parados, ao dispor da economia portuguesa, por exemplo, utilizando-os em projectos de reabilitação urbana;
  4. Reduzir os custos das empresas e das famílias com os combustíveis e com a energia, através da criação de postos de combustíveis de linha branca, mais baratos, e da abolição de uma das taxas do gás natural. Actualmente o gás natural é taxado à saída de Espanha e à entrada em Portugal – abolir uma das taxas faria com que o preço do gás fosse mais baixo;
  5. Criação de um banco do fomento, de propriedade pública, à semelhança do que existe noutros países, focado no apoio ao investimento e beneficiando dos próximos fundos comunitários (2014-2020), em conjugação com recursos do BEI.
Há alternativa, há outro caminho.

Análise da situação política actual pelo Secretário-geral do PS, António José Seguro - Comissão Nacional do PS - Mangualde, 30-09-2012


segunda-feira

Presidente da Concelhia de Nisa, pela primeira vez, em reunião da Comissão Nacional do PS, em Mangualde



Da Ordem de Trabalhos constou a análise e votação de uma série de Regulamentos Internos do Partido Socialista, destacando-se do "Regulamento Eleitoral Interno e de Designação de Candidatos a Cargos de Representação Política", e tendo em conta as Eleições Autárquicas que se irão realizar em 2013, o seguinte:
  • "A designação dos candidatos às Assembleias de Freguesia compete à Assembleia Geral da Secção";
  • "A designação dos candidatos autárquicos é competência da Comissão Politica Concelhia, exceto o previsto" para a designação do primeiro candidato ao Município.

Grande Jantar Nacional do PS, dia 5 de Outubro, Comemoração da República, em Alenquer


quarta-feira

II Encontro Nacional de Freguesias da ANAFRE, em Matosinhos - Conclusões




 
CONCLUSÕES

1 – Os Autarcas de Freguesia continuam a rejeitar, liminarmente, o modelo de reforma administrativa indicado pela Lei nº 22/2012, exigindo a sua revogação.

2 – Os Autarcas de Freguesia repudiam, vivamente, todo o processo da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, centrada na decisão de Assembleias Municipais, Órgãos exógenos às Freguesias.

3 – Os Autarcas de Freguesia presentes estão convictos de que a extinção/agregação de Freguesias nada contribuirá para a redução da despesa pública; outrossim, despertará novos gastos para um pior serviço público às populações.

4 – Os Autarcas de Freguesia, participantes no 2º ENCONTRO, recomendam aos Presidentes de Junta, representantes das respetivas Assembleias Municipais no Congresso Nacional dos Municípios Portugueses, que exortem os Autarcas de Município a exigirem, perante a Unidade Técnica, o caráter vinculativo dos seus pareceres;

5 – Os Autarcas de Freguesia entenderam, ainda, deliberar:

Ø Que não vão baixar os braços, perante a Lei publicada e as Leis futuras, mas mobilizarem-se, numa atitude de justa resistência;

Ø Que, junto da Presidência da República, do Governo, das instâncias judiciais nacionais, devem fazer valer as razões do seu combate;

Ø Que a Assembleia da República seja consciencializada do dever de atender a vontade das populações, respeitando os seus pareceres, porque,

Ø Uma Reforma Administrativa Local que se pretenda coerente e inteligente, deve respeitar o princípio da adesão voluntária, auscultando as populações, envolvendo Autarcas, defendendo a autonomia e identidade locais;

6 – Os Autarcas presentes incentivam a ANAFRE a continuar na linha de rumo até agora prosseguida, rejeitando que alguma reforma avance, nos termos propostos.

7 – Os Autarcas presentes no 2º Encontro Nacional de 15 de setembro de 2012, recomendaram à ANAFRE que sensibilizasse a Administração Central e os Partidos Políticos para a complexidade das repercussões de uma reorganização territorial feita sem prudência:

Ø no âmbito da nova geometria autárquica,

Ø na alteração e domínio dos novos sistemas informáticos,

Ø na notificação das novas condições aos cidadãos eleitores,

Ø na elaboração das listas concorrentes,

Ø nos seus reflexos sobre o recenseamento eleitoral,

Ø na organização dos cadernos eleitorais,

Ø na nova logística própria dos atos eleitorais,

Ø na orgânica de todo o processo administrativo.

8 – Os Autarcas de Freguesia, participantes no 2º ENCONTRO NACIONAL DE FREGUESIAS, exortaram a ANAFRE a alertar o Poder Central e Partidário para a instalação de turbulência e do caos, prejudicando o exercício da Democracia e a Paz Social.

Matosinhos, 15 de setembro de 2012

António José Seguro em entrevista ao novo programa da RTP, "De Caras"

Manifestação Nacional "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas"







quinta-feira

Declaração do Secretário-geral do PS, António José Seguro, ao país, em 13/09/2012



"Há uma linha que separa a austeridade da imoralidade e essa linha foi ultrapassada. Ou o primeiro-ministro recua e retira a proposta de aumentar a TSU para os trabalhadores ou tomaremos todas as medidas constitucionais para a retirar. O PS apresentará uma moção de censura, a opção é do primeiro-ministro, está nas suas mãos." 

João Galamba acusa Vítor Gaspar de "selvajaria social"


 
O deputado do PS, João Galamba, fez hoje um violento ataque a Vítor Gaspar, que acusou de "selvajaria social": "O senhor ministro é um irresponsável e vai destruir este país", disse João Galamba, durante uma reunião da comissão permanente da Assembleia da República, com a presença do ministro das Finanças. "E tem o dever de recuar nesta experiência social que é uma catástrofe para o país". 

quarta-feira

Intervenção de Pedro Marques, Deputado pelo Distrito de Portalegre, na Assembleia da República, a 12 de Setembro

Sra. Presidente
Sras. E Srs. Deputados
Sr. Ministro das Finanças
O Governo falhou, e por isso o país definha numa profunda espiral recessiva.
O Défice está em praticamente 7%, a recessão vai nos 3%, e daí já não sai este ano, o desemprego há muito ultrapassou os 15%, a Dívida Pública já vai a caminho de uns incríveis 124% do PIB. O Governo foi incompetente a gerir as contas públicas, e agora estamos todos a pagar!
Depois de tanta incompetência, o Governo, com muito tempo de atraso, lá teve que aceitar mais um ano para o ajustamento.
Mas mais um ano para quê? Para mudar de política? Para pôr mais economia nas suas políticas? Não! Para continuar a mesma política. Esse é um erro profundo, que pagaremos muito caro uma vez mais.
Avisámos que o Programa de Ajustamento, sendo necessário, para promover o regresso à normalidade no financiamento, tinha que ser adaptado à realidade, ajustado à evolução da procura, era preciso por mais política económica nestas políticas.
Não. Agravaram a dose, muito para lá do programa de ajustamento inicial. Quase duplicaram a dose de austeridade, muito mais troikistas que a própria Troika.
Falharam, a receita falhou!
Chegados aqui, a Setembro de 2012, o que decidem? Agravar uma vez mais a dose, carregar no acelerador, acentuar a receita do Empobrecimento Regenerador. Dizem que andaram todo o ano a aprender o padrão de ajustamento da economia portuguesa? O resultado: Dezenas e dezenas de milhares de desempregados, falências, muito mais pobreza. Mas então não aprenderam nada? Se insistem e reforçam a dose, com mais cinco mil milhões de austeridade em 2013, é certo que voltarão a falhar. Quem pagará, uma vez mais, esta obstinação? Outra vez os portugueses.
Mais impostos, muito mais impostos, um grande aumento do IRS e das contribuições dos trabalhadores independentes, a par do aumento de impostos por via da alteração da TSU.
Mais cortes nas prestações sociais, e especialmente nas pensões, até 10% de cortes nas pensões, depois de terem anunciado que os pensionistas continuariam em 2013 sem 13º e 14º meses.
E não tente algum dos partidos da coligação ensaiar um falso afastamento destas escolhas. Não se está no Governo e na oposição ao mesmo tempo. As responsabilidades destas escolhas são de toda a maioria. Os aumentos de impostos, os cortes de rendimentos e pensões, o aumento de contribuições de trabalhadores independentes, são de PSD e de CDS, ao arrepio de tudo o que Passos Coelho e Portas disseram quando estavam na oposição!
Sra. Presidente
Sras. E Srs. Deputados
Não tenhamos dúvidas, o dia 7 de Setembro de 2012 pode ficar gravado na pedra, ir para os manuais de História pelas piores razões. O dia em que o Governo quis destruir o equilíbrio social em Portugal.
Romperam de uma penada, todos os mais importantes consensos com este país.
Em primeiro lugar, o consenso com o Estado de Direito. Sem este, o que nos protege? O Governo desrespeitou e afrontou o Tribunal Constitucional. Apesar da decisão do Tribunal Constitucional, que disse de forma clara que era injusto fazer recair sobre Pensionistas e Funcionários Públicos um esforço tão brutal de ajustamento, o que fazem? Mantêm o corte de dois subsídios a funcionários públicos e pensionistas, e até o agravam.
Mas vão muito mais longe, rompendo ostensivamente deste modo os importantes consensos sociais e políticos que restavam na sociedade portuguesa.
Promovem a maior redistribuição de riqueza e bem-estar do trabalho para o capital de que há memória em Portugal.
Um severo aumento de impostos para os trabalhadores, para todos os trabalhadores, mesmo os de salários muito baixos. O Salário Mínimo Nacional ou valores pouco superiores, serão diminuídos nominalmente. Inimaginável! Mais um passo no experimentalismo da economia dos baixos salários. E fazem-no de forma intencional, pois a redução da TSU nunca esteve nestes moldes no Memorando, e chegou mesmo a deixar de constar em posteriores revisões, mas foi agora recuperada intencionalmente pelo Governo.
Há um ano, esta proposta só funcionava bem em modelos académicos, agora é para a frente e em força!
E assim um Governo destrói um importante consenso político e social, num momento tão complexo da vida da nação. E esta proposta nem sequer contribui para a consolidação orçamental, o Alfa e o Omega desta governação. Até arrisca um efeito contrário. Mas esta também não é uma proposta com efeitos positivos no crescimento e emprego. Todos os analistas, comunidade académica, trabalhadores, empresários, aqueles que realmente conhecem alguma coisa das empresas, dizem que a ter algum efeito no emprego, será negativo, por via das falências e destruição de postos de trabalho, devido à quebra da procura interna.
Já conseguiram gerar um consenso nacional. Contra a mais errada das propostas, a alteração da TSU. Gerou-se o consenso de todos os partidos da oposição, dos parceiros sociais, da comunidade académica, dos trabalhadores, dos empresários, do povo português.
Um tumulto democrático, um tumulto social, institucional e político, eis o que se gerou em poucos dias.
Esta proposta não pode conhecer a luz do dia em forma de Lei. Eis o que vos exige todo o país em clamor! É, por isso, o último repto que vos deixo, em nome do Partido Socialista, a bem de Portugal.

O caminho do PS para sair da crise

Intervenção de António José Seguro, na Universidade de Verão do PS Porto, a 9 de Setembro

A desgraça ... do PCP!


5 erros crassos do governo PSD/CDS


sexta-feira

O Estado do Concelho ... "População mais carenciada da aldeia de Arez está a deixar de ir ao médico por não ter dinheiro para o transporte"

Dez meses depois do encerramento da extensão de saúde de Arez, concelho de Nisa, a população mais carenciada daquela aldeia está a deixar de ir ao médico por não ter dinheiro para pagar o transporte.

A denúncia partiu do presidente da Junta de Freguesia de Arez, Artur Dias, que revelou que há pessoas a pagar a um táxi para fazer uma simples medição da tensão arterial no centro de saúde de Nisa.

O autarca queixa-se ainda que a Unidade Móvel de Saúde do centro de saúde de Nisa deslocou-se àquela freguesia duas vezes no espaço de três meses e que não mais lá voltou.

A extensão de saúde de Arez foi uma das treze extensões de saúde de cinco concelhos do distrito de Portalegre, que encerraram no dia 01 de novembro de 2011.

O concelho de Nisa foi o mais afectado, com o fecho das extensões de Arez, Monte Claro, Salavessa, Pé da Serra e Velada.

No concelho de Marvão foram encerradas as extensões de saúde de Escusa, Galegos e Alvarrões e no concelho do Crato fechou a extensão de Pisão. Já Campo Maior ficou sem a extensão de Ouguela e o concelho de Avis sem as extensões de Maranhão, Valongo e Alcórrego.

domingo

A tal Feira de Gastronomia ...

Agora sim! Já se começa a parecer com "a tal Feira de Gastronomia" ... aprovada com os votos favoráveis do PS, em 7 de Março de 2012, contra a vontade da Presidente da Câmara!

Um grande VIVA para toda a animação do concelho de Nisa representada!

quinta-feira

Proposta do Partido Socialista de Nisa: Tauromaquia a “Património Cultural e Imaterial de Interesse Municipal” - Aprovada por larga maioria, com 1 abstenção e 4 votos contra de elementos da CDU

Diz-se que na Grécia Antiga o touro era perseguido a cavalo até ficar exausto, sendo então dominado pelas pontas, mas também parece natural que na Roma Antiga se tenha tomado parte em espectáculos taurinos, cuja aprendizagem, a lidar os mesmos, tenha decorrido na Península Ibérica, onde, segundo o testemunho de pinturas rupestres, se praticava, há muitas centenas de anos, a tauromaquia, não tanto por desporto quanto por necessidade, dada a abundância das rezes bravas e a sua perigosidade.

Independentemente do que o resto da história nos tenha a transmitir a esse respeito, todos sabemos que a ligação da tauromaquia ao nosso concelho chegou até aos nossos dias e praticamente a todas as suas freguesias, onde habitualmente decorrem eventos taurinos. Por este concelho, também se nasceu a ouvir falar de touros, cavalos e touradas, e se cresceu a viver a festa, e nos jardins-de-infância e escolas também se brinca às touradas, simulam-se pegas e manobram-se muletas.

Sabemos que a grande maioria dos nossos munícipes aprecia e assiste regularmente a espectáculos de índole tauromáquico, bastando só relembrar o evento mais recente associado ao Dia da Criança, onde pais e crianças encheram a praça de touros de Nisa.

A tauromaquia representa, também, uma forte actividade económico-financeira em alguns concelhos, como o nosso, e na nossa região, uma vez que, em redor desta actividade, circulam muitos toureiros, forcados, criadores de touros e de cavalos, bem como toda uma indústria produtora de espectáculos taurinos, os quais, por si só, representam um número significativo de postos de trabalho que não devem, de forma alguma, ser postos em causa.

Nesse contexto, e tendo em conta que,

Considerando que o concelho de Nisa desde sempre contou com espectáculos tauromáquicos no seu espaço territorial, destacando-se não só a sede de concelho (ex. verão), mas também Alpalhão (ex. Páscoa), Tolosa, Montalvão, Arez, Amieira;

Considerando que a tauromaquia é uma atividade que não se esgota apenas numa simples corrida de touros, mas, acima de tudo, congrega toda uma envolvência que vai desde a simples criação de gado bravo, cavalos, etc., até ao mais acalorado debate em algumas tertúlias da nossa terra. Das pessoas e entidades envolvidas neste meio, no nosso concelho, contam-se forcados amadores no activo ou já retirados da actividade taurina (desde o Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, de Alter do Chão, de Salvaterra, da Moita ou do Aposento da Chamusca, ou como do Grupo de Forcados do Aposento da Moita ou de Sousel), onde se destacam Cabos em ambas as vertentes, para além da já conhecida Aficionisa (Grupo de Amigos Forcados de Nisa), mas mais ainda o destaque que vai para a existência de três coudelarias e duas casas destinadas à defesa exclusiva do cavalo puro sangue lusitano, bem como de duas ganadarias;

Considerando, por isso, que também nesta atividade poderá estar uma das alavancagens do desenvolvimento do nosso Concelho;

Considerando que é de todo importante e decisivo para a unidade da nossa região e do nosso distrito, a promoção, defesa e divulgação daquilo que de melhor temos para salvaguardar;

Considerando que assistimos, hoje em dia, a um verdadeiro ataque concertado às actividades tauromáquicas (teses anti corridas de touros), que, caso venham a vingar, na nossa região, no nosso distrito e no nosso país, serão colocadas em causa, não só a sua vertente socioeconómica, mas muitas das nossas tradições;

Considerando que vários concelhos do nosso distrito, dando como exemplo originário Monforte, e do país, tomaram já a iniciativa de criar posições na defesa da festa brava, cuja relevância neste distrito é ímpar.

Vêm os representantes do Partido Socialista propor o seguinte:

Competindo aos órgãos municipais a defesa intransigente das nossas tradições e da nossa identidade cultural, e tendo em conta a influência na nossa actividade socioeconómica concelhia, que seja considerada a Tauromaquia como “Património Cultural e Imaterial de Interesse Municipal” no concelho de Nisa, e que sejam assim efectuadas as devidas diligências nesse sentido, pretendendo-se para isso que esta proposta seja debatida e votada em sede de Assembleia Municipal.



Os Deputados Municipais do Partido Socialista

na Assembleia Municipal de Nisa

quarta-feira

Assembleia Municipal de Nisa, de 29 de Junho de 2012

SESSÃO ORDINÁRIA DE JUNHO DE 2012

(29 de Junho de 2012)

------JOÃO JOSÉ ESTEVES SANTANA, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE NISA:

------TORNA PÚBLICA, no uso da competência que lhe é conferida pela alínea b) do nº 1 do Artº 54º da Lei n º 169/99, de 18 de Setembro e para cumprimento do disposto no nº 1 do Artº 49º do anteriormente referido Diploma Legal, ambos com a nova redação que lhe é dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a convocatória da Sessão Ordinária de Junho de 2012 da Assembleia Municipal de Nisa, para o dia 29 (6ª Feira) do corrente mês de Junho, com início às 10H00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Nisa e com a seguinte -------------------------------------------------------------------------------------
 
ORDEM DE TRABALHOS

1 - Visita às obras municipais
2 - Intervenção de munícipes
3 - Período de Antes da Ordem do Dia
. Assuntos para conhecimento
. Informações dos eleitos
4 - Informação sobre a atividade municipal e situação financeira do Município (alínea e) do nº 1 do artº 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro)
5 - Classificação da Tauromaquia a “Património Cultural e Imaterial Municipal” do Concelho de Nisa (Moção apresentada por membros do Partido Socialista).
6 - Análise da Lei nº 22/2012 de 30 de Maio, que “aprovou o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica”.
7 - Participação no XX Congresso (extraordinário) da Associação Nacional de Municípios Portugueses, a realizar no dia 29 de Setembro de 2012, em Santarém- Eleição do Presidente da Junta de Freguesia e do seu substituto.
8 - Registo e emissão de certificados de cidadãos comunitários- Inclusão de taxas na Tabela de taxas e licenças do Município de Nisa.
9 - Proposta de Regulamento Municipal de Toponímia.
10 - Proposta de Regulamento Municipal de Saúde de Nisa.
11 - Empréstimo de curto prazo.
12 - Prolongamento do Contrato de Aluguer de Viaturas.
13 - Contratos plurianuais.
14 - Fundos de Equilíbrio Financeiro para 2013.
15 - Inclusão de assuntos na Ordem de Trabalhos
16 - Aprovação em Minuta

----------Para constar e devidos efeitos, se publica este e outros de igual teor, os quais irão ser afixados nos locais públicos do costume. ---------------------------------

Nisa e Paços do Concelho, 21 de Junho de 2012

O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Nisa,

(João José Esteves Santana)

segunda-feira

NISA TEM UMA NOVA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PS


Na passada sexta-feira, dia 2 de Junho, fui reeleito Presidente da Comissão Política Concelhia de Nisa do PS, para um 4.º e último mandato. A ratificação desta recondução verificou-se com todos os votos a favor e apenas um voto nulo.

Quero desta forma partilhar com todos o agradecimento que já fiz aos novos membros da Comissão Política Concelhia pela sua disponibilidade para integrarem a lista que encabecei, mas relembrando também o sentido acrescido de responsabilidade que cada um passou a ter a partir desta data. E quero também agradecer àqueles que, de uma forma evidenciada ou não, acreditam neste projecto desde a primeira hora e têm esperança no futuro: no dos seus e no do nosso concelho. É um orgulho para mim e para os restantes membros, receber a força que nos é dada diariamente, com o apelo a que não olhemos para trás.

Mas quero também deixar uma palavra aos mais cépticos ou aos negativistas, ou mesmo àqueles que seguem outra linha ou estão na base do afundar deste concelho, transmitindo-lhes que é precisamente a sua posição contrária que dá mais ânimo e incentivo a todos os verdadeiros Socialistas, o que resulta na sua maior união, e que resultará numa grande vitória do Partido Socialista e da grande maioria dos Nisenses nas próximas eleições autárquicas a realizar em 2013.

Viva o PS! Viva Nisa!

Efectivos


Marco António Barreto Lourenço de Oliveira

Emílio Rosário Moura

Gilberto Mourato Canilhas Manteiga

Adelino José Polido Temudo

Joaquim Maria Costa

Francisco Boleto São Pedro

Susana Maria Charrinho Moura

José Lucindo Rosa Jorge

Francisco Pereira Trindade

José Leandro Lopes Semedo

Filipe Manuel Castanho Pinheiro

Carlos Manuel Mendes M. António

José Manuel Matias Salgueiro

José Pedro Almeida Polido

Luís Miguel Martins Porto Temudo

ELEIÇÕES INTERNAS E XV CONGRESSO FEDERATIVO DO PS



FEDERAÇÃO DISTRITAL DE PORTALEGRE DO PARTIDO SOCIALISTA

ELEIÇÕES INTERNAS E XV CONGRESSO FEDERATIVO

1 de Junho - Eleição para as Comissões Políticas Concelhias e Secções do PS;
...
15 de Junho - Eleição para o Presidente da Federação e dos Delegados ao Congresso, assim como a eleição da Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas e do respectivo Conselho Político;

30 de Junho - XV Congresso Federativo, a realizar no Pavilhão Municipal de Monforte (as Moções Sectoriais ou textos deverão ser apresentadas à COC até ao dia 22 de Junho).

Mocão: "Presidente da Câmara não autoriza os eleitos da Assembleia Municipal a utilizarem autocarro da Câmara"

MOÇÃO APRESENTADA PELOS VEREADORES DO PS E DO PSD

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA /REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2/MAIO/11

PRESIDENTE DA CÂMARA NÃO AUTORIZA OS ELEITOS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL A UTILIZAREM AUTOCARRO DA CÂMARA PARA DESLOCAÇÃO À INFRA-ESTRUTURA  ENCERRADA E DEGRADADA “ALBERGARIA PENHA DO TEJO”

" No passado dia 30 de Abril, no decurso da 2ª sessão anual da Assembleia Municipal de Nisa tomamos conhecimento do teor de um ofício subscrito pela Sra. Presidente da Câmara e remetido ao Presidente daquele órgão, através do qual informa que não cede o autocarro municipal para realização de uma deslocação dos membros daquele órgão autárquico à infra-estrutura denominada “Albergaria Penha do Tejo”, no período imediatamente anterior à hora de realização da referida sessão que teve lugar às 15.00 horas.

Os Vereadores subscritores da presente moção demarcam-se deste acto ostensivo de poder praticado pela Presidente da Câmara ao impedir o uso de um bem municipal por parte dos Eleitos Locais na Assembleia Municipal que, tal como a Presidente, foram sufragados através do voto directo e universal dos cidadãos deste nosso concelho e aos quais assiste o direito de constatarem e de avaliarem no local, o estado deplorável a que chegou o imóvel.

Os Vereadores da oposição manifestam aliás o seu total repúdio pelo desrespeito revelado pela Presidente da Câmara relativamente ao órgão deliberativo do Município competente para acompanhar e fiscalizar a actividade do Executivo, mormente quando é do conhecimento público que, sem deliberação do Executivo Municipal, (órgão competente para autorizar a cedência do autocarro) o mesmo foi utilizado para transportar pessoas do concelho ao local de realização do funeral do pai do ex-director executivo da ADN.

Os Vereadores da oposição nada têm a opor a que, desde já, no dia de realização da próxima sessão da Assembleia Municipal, ou em qualquer manhã antes da abertura das sessões daquele órgão, o autocarro seja utilizado pelos deputados municipais para visita à Albergaria ou a quaisquer outras obras municipais que entendam acompanhar e/ou verificar o seu estado de execução ou de degradação, e desde já se disponibilizam para integrar o grupo de eleitos da Assembleia, devendo os custos de tais deslocações ser imputados nos custos de funcionamento da As. Municipal como está previsto na Lei.

Pela TRANSPARÊNCIA, pela COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL, pela TOLERÂNCIA, pelo RESPEITO das REGRAS DEMOCRÁTICAS."

Nisa, 2 de Maio de 2012

Os Vereadores da Câmara Municipal de Nisa
IDALINA TRINDADE - FERNANDA POLICARPO - FRANCISCO CARDOSO

Artigo de opinião: "Presidente da Câmara impõe que Presidentes dos Partidos não falem"

É este o 25 de Abril que a CDU “democraticamente” oferece aos Nisenses. A porta-voz dá-lhe o devido seguimento, e no fim espalham-se os sorrisos. Lança-se o chavão através das letras, “trabalho, honestidade, competência”, e as intenções seguem para o exterior. Fica só a faltar o resto: tudo.
A história já vem detrás, mas ainda que os responsáveis políticos concelhios tenham que reunir a maior paciência e postura, e queiram poupar o Povo de quezílias improdutivas, são obrigados a colocar um “basta” atrás de um “basta”.
Dando como exemplo o mandato autárquico anterior, o Presidente da Assembleia Municipal de então, e com a legitimidade de o poder propor, tomou por iniciativa dar início a sessão da Assembleia Municipal, na véspera do 25 de Abril, para a interromper neste mesmo dia, e dar-lhe seguimento e concluir a mesma com a Sessão Solene Evocativa do dia seguinte e os respectivos discursos. Para esses discursos eram convidados representantes dos partidos na Assembleia Municipal, até por se encontrarem ainda no decorrer da própria reunião. Até aqui tudo bem, era legítimo, honroso e coerente.
Mas não é isso que se passa nesta altura. Essa obrigatoriedade de serem membros da Assembleia Municipal a realizarem os discursos já ocorreu, por imposição, sem alguma sessão da Assembleia Municipal estar a decorrer, mas já chegamos ainda ao mais ridículo e antidemocrático, como ocorreu no ano transacto, de nem ser dada oportunidade aos partidos, que não estão no poder, de poderem participar activamente, com intervenções, na respectiva Sessão Solene Evocativa.
Desta vez a Concelhia de Nisa do PS recebeu uma chamada do Gabinete da Presidente da Câmara, onde a mesma convidava o Presidente da Concelhia a escolher um elemento da Assembleia Municipal a fazer o respectivo discurso. Ou seja, em Nisa, nas Comemorações do 25 de Abril, onde as instituições políticas deveriam ser isenta e democraticamente chamadas a participar, é a Presidente da Câmara que impõe aos representantes legítimos dos partidos, quem são as “partes” que deverão fazer discurso no 25 de Abril. Tenta assim sanear a liberdade de expressão e a autoridade legítima de cada um dos Presidentes das respectivas Concelhias, obrigando a que seja um outro membro qualquer do partido, que lhes seja alternativa, a usar da palavra. Como os Presidentes das Concelhias não são membros da Assembleia Municipal (mas até já foram), afastam-se os problemas.
O PS até compreende que isso dê um certo jeito à CDU, numa altura em que é necessária uma “substituição” de protagonistas, e que a Presidente da Câmara, desgastada, não tenha tempo ou paciência para luta político-partidária. Mas os socialistas não seguem orientações de outros, nem se “baixam” a imposições ilegítimas e antidemocráticas.
Para além do Presidente actual da Concelhia, ninguém melhor poderia representar condignamente o PS nestas comemorações, do que o nosso Presidente da Assembleia Municipal, João Santana, eleito pelo PS, ou o anterior Presidente da Concelhia de Nisa do PS, Joaquim Costa, que tão honrosamente é homenageado na Sessão Evocativa, ambos membros da actual Comissão Política Concelhia de Nisa, para além de todos os restantes eleitos locais presentes, do Município às Freguesias, que de forma tão dedicada trabalham para as suas populações.
A conclusão é assim muito simples, com base nos três “D’s”: precisamos de muito mais “Democracia” no nosso concelho, estamos sedentos que o termo “Desenvolvimento” finalmente nos chegue à porta, e temos solução para que isso aconteça: queremos a “Descolonização” dos responsáveis da CDU do concelho de Nisa, pois o progresso está logo ao dobrar da esquina.
Viva o 25 de Abril!

[Publicado na edição de 27 de abril de 2012 do Jornal de Nisa (n.º 36, II Série)]

Medalha de Honra Municipal entregue ao Sr. Joaquim Maria da Costa, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Montalvão




Anterior Presidente da Comissão Política Concelhia de Nisa do PS e membro da Comissão Política actual, Joaquim Maria da Costa é um símbolo do Partido Socialista em Nisa.

Comemorações do 25 de Abril em Nisa