sexta-feira

Federação de Portalegre elegeu novo Secretariado Distrital


Hoje, dia 17 de Outubro, pelas 21h30, em Campo Maior, no seguimento do XVI Congresso da Federação Distrital de Portalegre e como previsto pelos Estatutos do Partido Socialista, realizou-se a primeira reunião da Comissão Política Distrital, também para as eleições do Secretariado da Federação e da Mesa da Comissão Política Distrital, de que resultou a seguinte composição após votação (o Secretariado da Federação foi aprovado por unanimidade):

Secretariado da Federação
ANTONIO JOSE CEIA SILVA
DEOLINDA ANJOS REDONDO PINTO
JAIME CONCEIÇAO CORDAS ESTORNINHO
JOAO LUIS SOEIRO GRAÇA PINA
JOAO SOARES PALMEIRO NOVO
JOSÉ MANUEL REBOREDO PINTO LEITE
MARCO ANTONIO BARRETO LOURENÇO OLIVEIRA
MIGUEL ALEXANDRE FERREIRA RASQUINHO
NUNO MIGUEL FERNANDES MOCINHA
PEDRO JOSE MARTINS MURCELA
PEDRO MIGUEL BELO COELHO
RUI MANUEL VARELA B. HENRIQUES
SARA ISABEL SEQUEIRA ANTUNES
SERGIO ANTONIO NANITA BICHO
TIAGO FERNANDES PEREIRA
SANDRA MARIA SIAS CARDOSO – DFMS e Deputada

Mesa da Comissão Política Distrital
JOSÉ CORREIA LUZ
CECÍLIA JESUS N. C. VIDEIRA OLIVEIRA
JORGE MANUEL GAMA GRIFO

Inicio hoje o mandato distrital. Com este convite, que tanto me honrou e subsequente eleição, termino assim o período previsto no n.º 3 do artigo 17.º dos Estatutos do PS, que tenho vindo a desempenhar desde 6 de Dezembro de 2013 (data em que nenhum militante da Concelhia de Nisa se candidatou a Presidente da mesma), através da organização de processos eleitorais, o envio ou reencaminhamento de novas propostas de militantes e tudo o que tem sido relevante para a dinamização e manutenção em funções da Concelhia, após ter chegado ao limite dos mandatos previstos nos mesmos Estatutos.
Ao abrigo do n.º 4 do mesmo artigo, foi efectuada comunicação formal da renúncia a quem de direito, passando a Concelhia de Nisa a reger-se, até à marcação de eleições, pelo previsto no n.º 3 do artigo 35.º.
A Concelhia de Nisa a funcionar dentro de tudo o que está previsto nas disposições estatutárias.

Quanto às conclusões resultantes dos 4 mandatos como Presidente da Concelhia, pronunciei-me já em momento oportuno: 
http://psnisa.blogspot.pt/2013/12/comunicado-do-presidente-da-concelhia_6.html 

Com mais de 40 militantes activos, aguarda-se a marcação de eleições para a Comissão Política Concelhia, afastando-se o previsto no n.º 7 do artigo 35.º, mas acrescentando-se o n.º 4.
Quanto a esta questão, e podendo confirmar que as mesmas já poderiam ter ocorrido há uns meses atrás, tive acesso a uma lista que circula por alguns militantes de Nisa do PS, que vem sedimentar um dos motivos que me foram apontados como sendo o melhor candidato a Presidente da Comissão Política em 2006: ser a pessoa certa para unir a Concelhia, que vinha em divergência desde há uns anos, podendo-se apontar o momento da escolha de Rui Ramalhete para candidato à Presidência da Câmara. Essa escolha veio até a resultar em mudanças de militância para outras Concelhias, com acusações a responsáveis pela situação democrática "contra natura". 
Verificado que os intervenientes em dissidência da altura aparecem agora a encabeçar dois órgãos diferentes na mesma lista, somo mais um motivo que me enche de orgulho pelo trabalho realizado, mais concretamente na união entre todos os militantes de Nisa do PS, tenham abandonado ou não momentaneamente a Concelhia.

Fica a promessa aos "filhos de Nisa" de manter a dedicação de sempre na defesa das melhores causas, agora no âmbito distrital, prometendo também afastar da minha postura política a utilização de expressões como "quem não está comigo está contra mim" ou "os meus inimigos estão dentro de casa" ou fazer uma espécie de caça às bruxas a quem não concordar com as minhas orientações.

Dever cumprido e ponto final.

Marco Oliveira

quarta-feira

"Seguro renuncia ao mandato de deputado"


No dia em que cumpriria a quarta falta injustificada ao plenário, António José Seguro renunciou ao mandato de deputado, que exercia ininterruptamente desde 2002. Deverá voltar à docência.

Primeiro renunciou ao cargo de secretário-geral do PS, depois ao lugar de conselheiro de Estado e, finalmente, ao mandato de deputado. A decisão só foi formalizada esta quarta-feira, depois de comunicada ao líder parlamentar, mas já estava tomada desde a noite da sua derrota frente a António Costa, nas eleições primárias que escolheram o autarca como o candidato do PS a primeiro-ministro.

Ele bem o tinha dito, nessa noite eleitoral: "O PS escolheu o seu candidato a primeiro-ministro, está escolhido, ponto final".  Perante a derrota, entendeu dizer apenas: "O compromisso com as causas em que acreditamos não depende do cargo que ocupamos mas da força das nossas convicções".

António José Seguro, 52 anos, natural de Penamacor, licenciado em Relações Internacionais, foi cabeça de lista pela Guarda nas últimas legislaturas. Deixa o lugar de deputado que ocupou ininterruptamente desde 2002. Deverá voltar à docência na Universidade Autónoma de Lisboa, onde era professor de Ciência Política.

In http://expresso.sapo.pt/seguro-renuncia-ao-mandato-de-deputado=f892763 

segunda-feira

"Pedro Marques (Deputado eleito pelo Distrito de Portalegre) abandona Parlamento"



O vice-presidente da bancada do PS, e antigo secretário de estado da Segurança Social, sai da vida política e regressa à atividade privada. 

A decisão está tomada há meses. Pedro Marques, secretário de estado da Segurança Social entre 2005 e 2011, e vice-presidente da bancada socialista na direção de Alberto Martins (demissionária desde domingo passado), tinha planeado sair do parlamento logo a seguir às eleições europeias de Maio, mas a mudança de vida, o regresso aos trabalhos de consultadoria, ficou adiada depois de António Costa ter decidido desafiar a liderança de António José Seguro. 

Fechado que está o processo das Primárias, e a colaboração directa na campanha do futuro secretário-geral do PS, Pedro Marques entregou esta tarde na AR a carta de renúncia ao cargo de deputado (foi eleito para um segundo mandato, em Junho de 2011, pelo círculo de Portalegre). 

Pedro Marques foi, nós últimos anos de oposição, uma das vozes mais ativas do grupo parlamentar do PS em temas económicos e de finanças públicas, com destaque para a área da Segurança Social. Era dado como ministriável num futuro governo liderado por António Costa, e o seu nome foi referido com alguma insistência, nos últimos dias, como solução para a presidência do grupo parlamentar do PS. Apostas erradas, já que a decisão de abandonar a política, já se disse, estava tomada há largos meses. 

Contactado pela TSF, Pedro Marques confirma que tomou a decisão meses antes das eleições europeias e do passo em frente de António Costa, e afirma que «é altura de regressar à actividade que desenvolvia, antes de entrar na política». O deputado socialista justifica a decisão com o muito tempo que já dedicou à política e aos cargos públicos (mais de 12 anos entre funções como autarca, secretário de estado, e deputado).